sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Encontro vai reunir em São Paulo profissionais das extintas Rádios Excelsior e Difusora...


Antonio Celso, Darcio Arruda, Sergio Bocca, Luiz Fernando Maglioca, Antonio Viviani, Dedé Gomes, Tavinho Ceschi, Cacá Correa, Jorge Helal, Élcio Mazzuco, Márcia Gimenez, Sérgio Roberto, Carlos Racy, Cesar Rosa, Angelo Vizarro, Wellington de Oliveira, Cesar Foffá, Jorginho Chamberlain, Moisés da Rocha, Julio Cesar Aredes, Luiz Carlos Araújo, Nelson Volter, Wilson Reganelli, Idemur de Matos, Chico Palmeiro, Franco Antônio Mangano, Paulinho Barbosa, André Barbosa Filho, Paulo Algoragi e muitos outros profissionais que participaram das extintas Rádios Excelsior e Difusora, estarão se reunindo na próxima quinta-feira, dia 11 de dezembro, no bairro de Santana, zona norte da cidade de São Paulo. Este será o último encontro deste ano (2008), promovido pelo B.A.R. - Bons Amigos do Rádio. Para quem não saber, o B.A.R. tem como objetivo resgatar a história recente do Rádio através de seus personagens. Foi com essa idéia que os publicitários Newton Gaigher, Nilo Frateschi, Sérgio Cunha, Neder Antonio e Irineu Toledo criaram o clube. E para este último evento, decidiram privilegiar o tema da transição das Rádios AM para as FMs, mais musicais. O encontro contará também com uma homenagem especial a Henrique Regis e Cayon Gadia, já falecidos.

Serviço:
(Encontro do B.A.R - Bons Amigos do Rádio)
Evento aberto a todos os amantes e apreciadores de Rádio


Local: Cervejaria Papagaio Vintém – Rua Dr. Cesar, 706 – Santana - SP
Dia: 11 de dezembro, quinta-feira
Horário: 20h00

***Para garantir o acesso livre ao evento (sem cobrança de entrada) é necessário confirmação de presença através do email: amigosdobar@silabacomunicacao.com.br ***A consumação de bebidas e comidas fica por conta de cada participante.

FONTE: Sílaba Comunicação e Marketing (Denise Monteiro) e Bastidores do Rádio

Mais uma baixa no Sistema Globo de Rádio


O narrador esportivo Reinaldo Moreira não faz mais parte da equipe da Rádio Globo AM (1.100 kHz - São Paulo/SP).

Segundo o próprio Reinaldo, que acumulava as funções de produtor, apresentador e plantão esportivo, a direção da emissora optou por trabalhar com apenas dois narradores, até a chegada do repórter Gustavo Villani, que também pode narrar algumas partidas.

Sabendo dessa notícia, o coordenador de esportes da Expressão FM 106,9 MHz, Altieris Junior, não perdeu tempo e já entrou em contato com o narrador e lhe fez uma proposta para que integre no próximo ano a equipe "Expressão da Bola".

Reinaldo Moreira demonstrou entusiasmo e em 2009, "quem sabe", poderá estar narrando pela Expressão FM 106,9.

Nos próximos dias ele deve definir seu destino.
Vamos aguardar!!!

fonte: Bastidores do Rádio

Pena Branca leva canto caipira sem Xavantinho


Formada nos anos 60, a dupla Pena Branca & Xavantinho - boa referência no universo da música sertaneja tradicional - foi desfeita em 1999 com a morte de Xavantinho. Só que José Ramiro Sobrinho - o Pena Branca - tem levado adiante espaçada carreira fonográfica e lança seu terceiro CD solo, Cantar Caipira, neste mês de dezembro de 2008. O sucessor de Semente Caipira (2000) e Pena Branca Canta Xavantinho (2002) traz no repertório o tema folclórico Cuitelinho (na adaptação de Paulo Vanzolini e de Antonio Xandó) e as regravações de Jardim da Fantasia (de Paulinho Pedra Azul) e Casinha de Palha (de Godofredo Guedes, o pai de Beto Guedes). No entanto, o repertório é essencialmente inédito e autoral, trazendo músicas como Janela da Fazenda, Minha Viola Quebrou, Cortejo, Veleiro da Saudade, Dança do Bugio e Filho do Sertão. Cantar Caipira sai via gravadora Velas.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Artesanato Musical


O baiano Vicente Barreto é um dos melhores e mais sensíveis melodistas brasileiros. Ao criar os temas, acopla a eles sugestões líricas que são passadas aos letristas. Como resultado, casamentos perfeitos entre verso e melodia. Seu décimo CD, Vicente, é mais uma prova inequívoca de qualidade. As melodias são ricas, indo de xote e balada a salsa e morna cabo-verdeana. O músico optou por uma estrutura enxuta, formada por ele na voz e violão, Rafa Barreto nas guitarras, Paulo Calasans nos teclados e programações e Marco Bosco, produtor do CD, na percussão. O quarteto cria sonoridades interessantíssimas, que mesclam á perfeição efeitos eletrônicos e matizes acústicos. Vicente Barreto (em foto de Dani Gurgel) tem como parceiros Paulo César Pinheiro, Celso Viáfora, Zeh Rocha, Carlos Rennó e Paulinho Mendonça. Entre as canções, o perfil de uma terra em construção eterna (A Cara do Brasil, de Barreto e Celso Viáfora, lançada originalmente por Ney Matogrosso), uma ode ao ofício de músico (Dom, Destino e Profissão, letra de Paulo César Pinheiro), encantos e mistérios da cultura afro (Roda de Capoeira, também com letra de Pinheiro). Reflexões sentimentais, análises sócio-culturais, pensamentos sobre as relações humanas em simbioses perfeitas de letra e música. Vicente sai também no Japão. Site Oficial: www.vicentebarreto.com.br VICENTE BARRETO - CD Vicente - Koala Records/Lua Music

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Wanderléa volta em grande forma - Novo trabalho areja repertório inédito e mostra a cantora madura


Se Roberto Carlos já é tradição no fim de ano, Wanderléa é uma grata surpresa. A cantora lança Nova estação, seu novo CD, pela Lua Music. Em ótima forma vocal e com repertório caprichado, esse é o primeiro disco de Wanderléa em cinco anos. Nova estação vai além de matar saudades: é o disco que Wanderléa merecia realizar há muito tempo. Sua carreira pós-Jovem Guarda ainda não foi muito compreendida. Nos anos 70 a cantora enveredou por caminhos que a levaram a repertório de compositores como Egberto Gismonti, Fátima Guedes e Jorge Mautner. Na década seguinte voltou a tocar em rádio com baladas populares. À revelia de sua carreira discográfica, sempre rodou o país com shows que relembram a Jovem Guarda. São poucos os que sabem que Wanderléa é bem mais interessante do que a festa nostálgica de Ternura e Pare o casamento. O novo disco tem repertório muito bem selecionado pelo produtor Thiago Marques Luiz. A produção musical fica a cargo de Lalo Califórnia, marido de Wanderléa e seu músico há mais de 20 anos. Juntos, os três elaboraram um roteiro coerente e com ótimas surpresas, trabalhado com capricho para um disco moderno, antenado como Wanderléa. Um bem vindo espaço para (re)conhecer a artista. Hoje Wanderléa é uma cantora de muitas possibilidades. Pode ir muito bem desde o bolero Mil perdões, de Chico Buarque, até o samba Chiclete com banana, de Gordurinha e Almira. Nessa imprime ares da irresistível pilantragem do Trio Mocotó e mistura com Adeus América e Eu quero um samba em arranjo da própria cantora. Sem medo de encarar repertório de Elis Regina, abre o disco com Nova estação, belíssima balada de Luiz Guedes e Thomas Roth. Ainda derrama sentimento em um medley que junta Eu e a brisa e O que é amar. Os eternos parceiros Roberto e Erasmo são lembrados em duas músicas. Em um dos melhores momentos do álbum Wanderléa pesca o ótimo e obscuro Samba da preguiça, que já havia sido gravada pelo Trio Mocotó e por Nara Leão. Mais para o final do disco ela volta aos compositores no protesto pacifista Todos estão surdos, com participação de Dudu Braga, filho do Rei, nos vocais e bateria. A crítica social também está na releitura de A banca do distinto, que Billy Blanco escreveu para Dolores Duran. Doce, deita a voz na ensolarada Dia branco, de Geraldo Azevedo, e requebra no excelente Choro chorão, achado no repertório de Martinho da Vila. Com citações do clássico Delicado, de Waldir Azevedo, nessa música Wanderléa é acompanhada pelo grupo de chorinho paulistano Ó do Borogodó. Se depois de passar por todos os ótimos momentos ainda restar alguma dúvida das possibilidades de Wanderléa, ainda tem Mais que a paixão, difícil canção de Egberto Gismonti que fecha o disco. Ou voltar até o toque jazz de My funny valentine. Em seu último trabalho Wanderléa relia alguns sucessos e pinçava momentos da carreira. Há mais de uma década sem arejar repertório inédito, Wanderléa está com energia renovada nesse iluminado Nova estação. Caprichado, muito bem dirigido e com a artista em sua melhor forma. Um disco que pode, enfim, mostrar a cantora madura e inteligente que Wanderléa se tornou.

Ziriguidum - Por Beto Feitosa

À vontade, Martinho da Vila mostra bons e sinceros sambas


Coerente com sua opção por sempre fazer discos conceituais, evitando meras colchas de sucessos, Martinho da Vila consegue em "O Pequeno Burguês" fugir das mesmices dos DVDs. Fica até aquela sensação de que, com mais recursos e empenho, dava para evoluir para um documentário. É porque o roteiro de "O Pequeno Burguês" é a vida de Martinho. E ele a conta, em show gravado no teatro Fecap, em São Paulo, como se estivesse na sala de casa, com direito a móveis antigos, foto da mãe na mesinha de cabeceira e um copo de Campari na mão direita. O formato parece assustar o público no início, porque ele canta as três primeiras músicas a capela e as duas seguintes acompanhado apenas do próprio pandeiro. Intui-se um show com muito blablablá e pouca ação.

Mais força
Mas, aos poucos, o palco vai se enchendo de músicos (Wanderson Martins, Ovídio Brito, Tunico Ferreira, Mané do Cavaco, Paulinho da Aba, Gabriel de Aquino), Martinho vai se soltando e o espetáculo termina literalmente em "Tom Maior", a música com que ele encerrava as rodas de samba no teatro Opinião, no Rio de Janeiro, nos anos 60. Em especial na primeira parte, Martinho procura seguir uma linha cronológica, relembrando a sua história. Explica e canta seus primeiros sucessos, lançados nos festivais: "Menina Moça", "Casa de Bamba", "Pra que Dinheiro"... Entende-se aí o salto que Martinho deu ao criar uma forma estilizada de partido-alto, usando a batida e a síncopa tradicionais, mas sem versos improvisados. Em seguida vem "O Pequeno Burguês", um de seus grandes sucessos, original ao contar a história de um rapaz que passa no vestibular mas não pode cursar, porque "a faculdade é particular".

O PEQUENO BURGUÊS
Artista: Martinho da Vila
Gravadora: MZA
Quanto: R$ 22 (CD), R$ 30 (DVD) e R$ 39 (kit com CD e DVD), em média
Classificação: livre

Folha de S. Paulo - Por Luiz Fernando Vianna

Capitão Furtado homenageado em CD


"Inéditos do Capitão Furtado e Téo Azevedo" - Este é o título do CD que o jornalista e estudioso da cultura popular Assis Ângelo lançou no último final de semana passada no Memorial Tião Carreiro.

O disco, que reúne as duplas Mococa e Paraizo, Rodrigo Mattos e Praiano, Tenório e Praense, Biro-Biro e Claudinho e Leyde e Laura, além dos cantores Moacir Franco, Vera Mendes, Inezita Barroso e Zé Paulo Medeiros, é resultado de um concurso por edital da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Reúne também depoimentos de Tinoco, Muybo Cury, Tony Gomide, Zé Mauro Pires e As Galvão a respeito de Ariowaldo Pires, além de poemas do Capitão declamados pelo próprio Assis Ângelo. O Capitão Furtado nasceu em 1907, na cidade de Tietê, SP. No próximo ano se completarão três décadas do desaparecimento do Capitão. "Ele deixou centenas de músicas de sua autoria gravadas, algumas por ele mesmo", conta Assis, lembrando que foi o Capitão Furtado quem descobriu artistas como Hebe Camargo, Blecaute e a dupla caipira Tonico e Tinoco, "mas hoje infelizmente ele é um nome praticamente esquecido". Além desse CD, Assis lançará outro: "Poetas Nordestinos dos Séculos XIX e XX". Esse foi resultante de outro concurso por edital promovido pelo Banco do Nordeste, BNB, do qual participaram mais de cinco mil pessoas de todo o País. Mais detalhes em www.capitaofurtado.assisangelo.com.br

Music News - Por Assessoria


Negra Li marca presença (dupla) nas paradas


Negra Li (em foto de Nana Moraes) marca presença dupla nas paradas radiofônicas. Duas músicas muito tocadas nas rádios - sobretudo nas emissoras do Rio de Janeiro e de São Paulo - contam com a participaçao da rapper paulista. Trata-se de Ainda Gosto Dela e de 1 Minuto. A primeira é a canção que puxa o atual do álbum do Skank, Estandarte, e que conta com Li nos vocais. Já 1 Minuto é faixa do disco Sem Ar, do cantor e ator D'Black. De acordo com o último relatório do Instituto Crowley, especializado na contabilidade de músicas executadas em rádio, Ainda Gosto Dela ocupa majestoso primeiro lugar na parada carioca e o sexto na paulista. Por sua vez, 1 Minuto detém a vice-liderança em São Paulo e ocupa a sexta posição no Rio. Nada mal para uma rapper que vem tentando migrar do universo do hip hop para a cena pop.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Gilberto Gil vai premiar versões de suas canções feitas para a web


RIO - está no ar o concurso Youtubeoquê, que vai premiar interpretações de canções de Gilberto Gil enviadas pela internet. A ação é mais uma incursão do músico baiano no universo virtual da convergência, da co-autoria criativa e artística permitidas pela rede. Para participar é preciso estar cadastrado no Youtube e filmar um vídeo cantando uma música de autoria de Gilberto Gil numa espécie de videoquê virtual. O autor do vídeo deve fazer um upload do arquivo em seu perfil no YouTube. Após concluir o upload, é gerado um link que deverá ser postado no campo em destaque do concurso no site www.bandalargacordel.com.br. Cada participante pode postar quantos vídeos desejar. Os cinco vídeos mais acessados no Youtube vão ganhar kits do Banda Larga Cordel, novo trabalho de Gilberto Gil. Os participantes podem enviar a sua versão até o dia 1º de fevereiro de 2009 e os vencedores serão anunciados já no dia seguinte. Detalhes sobre a ação podem ser acessados também no www.youtube.com.br/gilbertogilmusic.

Jornal do Brasil - Por Redação

Série do Canal Brasil reúne pioneiros da bossa nova


Cinqüenta dividido por sete. A conta é feita pelo Canal Brasil no programa 7X bossa nova, que estréia nesta sexta-feira, às 20h30, com uma nova abordagem sobre o cinqüentenário do movimento. Com depoimentos de cantores e compositores fundamentais para o gênero, como Roberto Menescal, Marcos Valle, Carlos Lyra e João Donato, a série discute sete temas (A revolução musical, A bossa e o mar, A bossa e a nova mulher, Encontros da bossa, Bossa que segue e A bossa nova ontem, hoje e sempre), desde os pioneiros até os novos representantes, como o Bossacucanova. O diretor da atração, Belisario Franca, diz que as peculiaridades não se restringem apenas à divisão temática. – Até o “sete” do título começou com uma brincadeira a partir das notas musicais e como uma alusão ao Samba de uma nota só – explica Franca. – A idéia é mostrar que a bossa é muito mais do que tudo isso, queremos fazer uma viagem completa nesse cenário musical. Os jornalistas Ruy Castro, Nelson Motta e o crítico do Jornal do Brasil Tárik de Souza enriquecem a mistura do programa com depoimentos sobre o movimento. Suas falas são intercaladas com imagens raras e trechos de documentários. No primeiro episódio ganha destaque o pianista Johnny Alf, que influenciou o estilo de Tom Jobim e Newton Mendonça; e são discutidas as características técnicas da linguagem musical inventada por João Gilberto. – Cada programa tem um artista que faz a “liga” – adianta o diretor. – Escolhemos Johnny Alf por ser uma referência, um músico que antes de João Gilberto acrescentou muitos ingredientes à bossa. Franca ressalta a necessidade desse tipo de conteúdo na TV brasileira: – É importante para que os jovens possam entrar nesse universo. A bossa fala do passado, mas com uma promessa de futuro. É de olho nesse futuro que, no sexto episódio, o Bossacucanova interpreta clássicos especialmente para a série. – A televisão abre um espaço ainda maior para que a bossa não se perca. Ela é como o blues: se renova, mas não desaparece – comenta Márcio Menescal, baixista da banda.

Jornal do Brasil - Por Fernanda Pereira Carneiro

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Novidade Sertaneja


Produzido pela New Line, divisão de música popular da Line Records, gravadora ligada à Rede Record, este é o primeiro DVD da jovem dupla sertaneja Marcos & Belutti. Com repertório selecionado por Bruno (Bruno & Marrone) e Edson (Edson & Hudson), a dupla mostra condições de se firmar na cena do gênero. Entre as canções, Frio da Madrugada, Outra Vez Lá Vou Eu, Finge Que Me Ama, Finjo Que Acredito, Quem Vê Cara Não Vê Coração, Sete Sentidos e Vem Me Amar. Gravado ao vivo no Villa Country (SP).

MARCOS & BELUTTI Ao Vivo;
New Line/Sky Blue Music;
Duração total: 95 minutos;
Legendas: inglês, espanhol;
Áudio; DTS, Dolby Digital 5.1, Dolby Digital 2.0.

Por Toninho Spessoto - Blog Popular Brasileiro

Histórias do Samba - Martinho da Vila


Martinho da Vila absolutamente à vontade, contando histórias e cantando samba. Esse é o clima de O Pequeno Burguês, novos DVD e CD do compositor e cantor carioca, gravados ao vivo no Teatro Fecap (SP) em dezembro do ano passado, em co-produção com o Canal Brasil. Acompanhado por Wanderson Martins (cavaco), Mané do Cavaco, Gabriel de Aquino (violão), Paulinho da Aba (pandeiro), Ovídio Moreira e Tunico Ferreira (percussão), Martinho fala das suas origens musicais e apresenta sambas conhecidos e inéditos. No repertório, entre outros, Jaguatirica (Martinho/Zé Catimba), Na Aba (Paulinho da Aba/Ney Silva/ Trambique), Menina-Moça (Martinho), Vou Viajar (Martinho/Arlindo Cruz), Casa de Bamba (Martinho), Pra Quê Dinheiro (Martinho), Meu País (Martinho/Rildo Hora), Yayá do Cais Dourado (Martinho/Rodolfo), Ex-Amor (Martinho) e O Pequeno Burguês (Martinho). Nos extras do DVD, making of e clipe especial de Filosofia de Vida (Martinho/Fred Camacho/Marcelinho Moreira). O Pequeno Burguês sai em tiragem limitada com DVD e CD na mesma embalagem. Depois, serão disponibilizados separadamente. Site Oficial: www.martinhodavila.com.br

O Pequeno Burguês - Edição Especial c/ DVD e CD MZA Music
Duração total: 100 minutos
Extras: making of, clipe
Legendas: português, inglês
Áudio: DTS, Dolby Digital 5.1, Dolby Digital 2.0

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Jóias do baú de Dylan dão brilho a álbum duplo


Houve tempo em que a ação rala dos fabricantes de discos piratas nada tinha a ver com a atividade criminosa que vem corroendo a indústria fonográfica ao longo dos anos 2000. Naquela época, os discos piratas, ou bootlegs, apresentavam gravações extra-oficiais de artistas como Bob Dylan, aliás um dos alvos preferidos dessa indústria artesanal da pirataria desde o fim dos anos 60. Foi por isso que, em 1991, Dylan criou a The Bootleg Series para ele próprio comercializar as jóias raras de seu baú. Tell Tale Signs é o recém-lançado oitavo volume da série. E um dos melhores, diga-se, pois compreende um período (1989-2006) em que o compositor voltou a exibir o brilho que parecia ter perdido ao longo dos anos 80. Dylan não se reinventou ou se modernizou, mas (re)encontrou novamente o ponto exato de sua cortante mistura de rock, folk, country e blues. No caso, já basta... No Brasil, Tell Tale Signs chega às lojas na forma de álbum duplo (no exterior, a edição é tripla) que totaliza 27 fonogramas, entre registros ao vivo, takes alternativos e sobras inéditas dos álbuns Oh, Mercy (1989), Time out of Mind (1997), Love and Theft (2001) e Modern Times (2006). Os três últimos, em especial, formaram vigorosa trilogia na discografia de Dylan. Levando-se em conta de que o material adicional apresentado em Tell Tales Signs é de alta qualidade, o álbum duplo se torna essencial para fãs do bardo. Inclusive pelo fato de o álbum vir com libreto colorido de 62 páginas, turbinado com fotos e textos, que detalha a origem de cada fonograma. Músicas como Red River Shore, sobra do CD Time out of Mind, estão à altura da obra de Dylan, não podendo jamais serem consideradas restos de valor apenas documental. A raspa do tacho resultou num disco valioso.

Resenha de CD
Título: Tell Tale Signs
- Rare and Unreleased
1989 - 2006
Artista: Bob Dylan
Gravadora: Sony BMG


Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Vanessa da Mata grava primeiro DVD em Paraty


Após três discos e inúmeros sucessos em TV e rádios, Vanessa da Mata gravou seu primeiro DVD no fim de tarde e noite de 27 de novembro, em Paraty, Rio de Janeiro. A cidade histórica foi escolhida pela própria Vanessa após um inesquecível e lotado show na Feira Literária da cidade, a Flip, há pouco tempo. O especial faz parte da série Multishow ao vivo que já trouxe Ivete Sangalo, Ana Carolina e Capital Inicial, e o lançamento está previsto para março ou abril de 2009. Sob um céu nublado, Vanessa subiu ao palco montado no Largo de Santa Rita acompanhada de uma banda afiada com Davi Moraes (guitarras), Donatinho (teclados), Cesinha (bateria e bandolim), Marquinhos Lobo (percussão) e André Rodrigues (baixo), além de dois vocalistas e dos convidados Rogério Caetano (violão 7 cordas), Sly Dunbar (bateria) e Robbie Shakespeare (baixo). Para quem não sabe, os dois últimos participaram do disco Sim (Sony BMG, 2007) e são lendas vivas do reggae (Sly & Robbie, pode checar e divertir). Nas cinco faixas com a participação dos jamaicanos (“Vermelho”, “Pirraça”, “Absurdo”, “Ilegais” e “Boa sorte/Good luck”), o clima foi de festa e excelente balanço. As idas e vindas do show, que estava sendo registrado e por isso era ocasionalmente interrompido para novas tomadas, reinícios ou trocas de palco, não afugentaram um público fiel e crescente que ficou na praça por cerca de três horas. Fora algumas excursões de turistas estrangeiros, boa parte sabia todas as letras de cor, até de músicas menos conhecidas, mas urrava mesmo com os sucessos (“Ai ai ai”, “Não me deixe só”, “Amado” e “Boa sorte/Good luck”). Entre canções próprias como “Você vai me destruir”, “Quando um homem tem uma mangueira no quintal”, “Baú” e “Fugiu com a novela”, o show também trouxe Caetano Veloso (“Eu sou neguinha”), Chico Buarque (“História de uma gata”), Cartola (“As rosas não falam”), Guilherme Arantes (“Um dia, um adeus”) e “No no no”, reggae famoso da obscura Dawn Penn. O especial do Multishow e o DVD trarão ainda duas composições inéditas de Vanessa: “Acode” (gravada anteriormente por Shirle de Moraes, mas nunca em sua própria voz) e “Esperança” (em versão de estúdio, pois ficou de fora do show em Paraty). Mais um exemplo de que alguns registros ao vivo ainda valem a pena.

Gafieiras - Por Dafne Sampaio

Beyoncé lança os dois piores discos de sua carreira


RIO - Beyoncé nunca deixou de, em seus videoclipes, dar sinais de que não é uma pessoa das mais sãs. Cambalhotas tresloucadas na areia (Baby boy) e gritos ao som de sirenes (Ring the alarm) comprovam a loucura da mulher do rapper Jay-Z. A cantora americana, 27 anos, sempre apostou na megalomania e expõe de vez seus propósitos no disco duplo solo esquizofrênico I am... Sasha Fierce, que acaba de sair no Brasil. São os dois piores trabalhos de sua carreira. O terceiro álbum da neodiva é conceitual: um dos CDs tem faixas melosas e meio-amargas numa tentativa de mostrar seu amadurecimento; no outro, a persona (?) Sasha Fierce se apresenta por meio de dançantes petardos, sem fugir do hip hop de cantoras como Mariah Carey, Rihanna e... Beyoncé. Quando é para rebolar, a ex-integrante do Destiny's Child mexe os quadris como se eles estivessem prestes a sair correndo por aí. No momento de soltar a voz, o faz como se fosse a diva do jazz Etta James (a quem interpreta no longa Cadillac Records, que estréia nos Estados Unidos na sexta-feira). "O r&b não é uma competição, mas eu estou ganhando" é como um mantra para ela. O primeiro disco chega a dar uma certa peninha. Fica claro no álbum duplo a tentativa da artista de se vender como uma cantora que pode, sim, ter um lado A, mas clama pelo reconhecimento do B-side de si mesma. Beyoncé quer ser levada a sério. E saca um alter ego para ajudá-la nessa difícil missão.

Por Braulio Lorentz, Jornal do Brasil

Britney ressurge do surto, bela e mais serena, e lança 'Circus'


RIO - Depois de um conturbado período em que perdeu a noção, a calcinha, os cabelos e a guarda dos filhos, Britney Spears está de volta com tudo (pelo menos até segunda ordem). Aos 27 anos completados nesta terça-feira, a cantora lança oficialmente seu sexto álbum, "Circus" - cujas músicas já vazaram (ou "foram vazadas"), na internet, há pelo menos dez dias. Escute "Womanizer", do disco "Circus" Ela parece ter superado em grande estilo a má fase, que durou dois longos anos e foi minuciosamente fotografada e acompanhada por revistas e sites de fofoca do mundo todo. "Circus" promete. O single "Womanizer" estourou em primeiro nas paradas. Os comentários sobre o novo álbum podem não ser tão bons quanto os do disco anterior, "Blackout", mas o retorno da princesinha, que está linda, magra, loura e sorridente na capa das revistas, deve dar o empurrão final. Em entrevista à "Rolling Stone" americana deste mês, a cantora afirma se sentir "uma velhinha, dormindo às nove da noite e não saindo mais para nada". E se diz impressionada pelo fato de seus filhos conhecerem palavrões. "Devem ter aprendido com o pai, porque eu não falo isso perto deles", acredita ela. E nós também... Para o jornalista Silvio Essinger, autor do livro "Almanaque dos anos 90", o retorno de Britney nada mais é do que uma bela jogada de marketing: - "Circus" remete ao picadeiro que virou a vida dela. É uma manobra esperta capitalizar em cima do drama que ela viveu. Afinal, estamos todos esperando para ver qual será seu próximo passo.

O Globo - Por Natália Soares

Pelo visto nada Visto que ela


A menos de duas semanas para o show mais aguardado do ano, Madonna não havia garantido o seu visto para a viagem ao Brasil até a manhã de ontem. Nem ela e tampouco os 128 integrantes que a acompanharão na série de cinco apresentações pelo país. Especula-se que a porta de entrada para a rapidez na expedição do visto de Madonna e sua trupe seja das duas, uma: a embaixada brasileira da Argentina, pontapé da turnê da cantora na América Latina, ou Santiago, de onde a cantora partirá para o Brasil. Fonte: Jornal do Brasil

Relatório propõe fim de concessões de rádio e TV para deputados e senadores


A Subcomissão de Radiodifusão da Câmara colocará em votação na Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa um relatório, que, entre outras mudanças previstas, proíbe parlamentares de serem proprietários, controladores, gerentes ou diretores de empresas de radiodifusão. O documento, que será apresentado na próxima semana pela relatora da subcomissão, a deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), estabelece ainda a elaboração de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), adicionando mais um inciso ao artigo 222 da Constituição Federal, com o seguinte texto: “Não poderá ser proprietário, controlador, gerente ou diretor de empresa de radiodifusão sonora e de sons e imagens quem esteja investido em cargo público ou no gozo de imunidade parlamentar ou de foro especial”. Segundo a Subcomissão de Radiodifusão da Câmara, a proposta se baseia na Constituição Federal, que de acordo com o artigo 54, deputados e senadores não podem ter participação nesse tipo de empresa, concessionária da administração pública. A presidente da Subcomissão, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), pretende ainda, juntamente com a deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG), acabar com as discussões sobre a legalidade das concessões dos parlamentares e as interpretações sobre o artigo 54. Para conseguir organizar as mais de 100 propostas sobre a regulação do setor que tramitam na Câmara, Erundina decidiu pedir nova prorrogação dos trabalhos até o fim do ano legislativo. “Há dúvidas na interpretação do artigo. E é isso que dá margem a esses desvios. Temos que criar essa vontade política. E essa vontade política precisa ser criada de fora para dentro e não aqui dentro”, avaliou a deputada do PSB em matéria publicado no Portal Congresso em Foco ao ser questionada sobre a viabilidade da proposta diante do corporativismo e do interesse direto de seus colegas concessionários. “Eu acho que o artigo precisa ser cumprido. Esse será um ponto muito importante do meu relatório”, completou Maria do Carmo Lara. Além disso, as deputadas pretendem fazer um pedido de auditoria, que deve ser entregue nos próximos dias ao Tribunal de Contas da União (TCU), sobre o processo de concessão e renovação de outorgas de rádios e TVs na própria Câmara. “Já estivemos com os auditores que devem mapear a rede de rádios comunitárias, todas as denúncias de irregularidades, ilegalidades e apadrinhamento político. O Tribunal já disse que vai acolher nosso pedido e dentro dos limites do prazo para ser aproveitado no relatório final da subcomissão”, explicou Erundina. Em junho deste ano, a CCTCI aprovou o Ato Normativo nº 1, que promete reformular o processo de concessão na Câmara. Segundo a presidente da Subcomissão, a medida ainda não mudou o modo como o Ministério das Comunicações envia os processos ao Legislativo. O artigo 7º da norma interna prevê que essa auditoria do TCU seja realizada anualmente. “O poder Executivo não incorporou as sugestões do ato normativo, mas nós fizemos indicações claras do que dever ser feito. Talvez o tempo ainda seja curto e vamos dar um voto de confiança. Mas vai depender também de se fazer uma pressão para que essas inovações, que não são tão grandes, comecem a engrenar e dar maior transparência ao processo”, afirmou Erundina. Em pesquisa realizada pelo Portal Congresso em Foco em março deste ano, um em cada cinco deputados da CCTCI tem ligações com emissoras de rádio ou TV. Dos 76 membros (titulares e suplentes) do colegiado, que tem o poder de analisar e aprovar projetos de outorga e renovação das concessões dos serviços de radiodifusão, 16 mantêm relações diretas ou indiretas com veículos de comunicação.

Com informações do Portal Congresso em Foco

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

MP3 WORLD Nº4 – INSCRIÇÕES ABERTAS!


Hoje são abertas as inscrições para artistas/bandas interessados em mostrar seus trabalhos na quarta edição da revista MP3 WORLD.

No bimestre novembro/dezembro, chega às bancas e livrarias especializadas a terceira edição da MP3 WORLD. Nos primeiros 30 dias (17/11 a 17/12), a publicação se encontrará disponível nas principais bancas de jornal e livrarias especializadas dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Nos 30 dias seguintes, a revista estará disponível em todos os outros estados da federação, exceto Rio Grande do Sul, totalizando mais de 140 cidades espalhadas pelo país.

Nesta segunda-feira, os editores da MP3 WORLD começarão a receber inscrições de bandas/artistas interessados em participar da próxima edição da publicação, que será marcada por um novo conceito visual. A proposta da campanha é encontrar quatorze bandas/artistas que, além de ter um trabalho competente (com boa qualidade de gravação/execução, independente do estilo/gênero musical), também tenham muita vontade de se destacar no concorrido cenário musical brasileiro.

Vale lembrar que a MP3 WORLD é a única publicação nacional a oferecer esse tipo de espaço para novos artistas/bandas, permitindo-lhes atingir novas audiências pelo Brasil afora, distribuindo mais de 20.000 cópias de seus discos (em formato MP3), utilizando bancas e livrarias especializadas como canal de escoamento.

Os artistas/bandas selecionados terão seus EPs ou CDs completos incluídos no CD brinde da revista, em formato MP3, desde que estes contenham um número mínimo de 3 faixas e possuam arte gráfica da capa. Além das músicas, cada artista/banda terá direito a uma resenha sobre o disco na revista impressa e uma extensa matéria na revista eletrônica, que também é distribuída dentro do CD brinde da publicação. Os artistas/bandas selecionados terão seus nomes impressos na capa da MP3 World e a arte gráfica da capa de seus discos impressas na contra-capa da revista.

“Queremos bandas com garra, talento e, acima de tudo, profissionalismo. A revista tem se mostrado uma excelente ferramenta de divulgação para todos os artistas/bandas que dela participam. Nossa idéia é continuar fazendo um trabalho de divulgação conjunto, pois, enquanto divulgamos os trabalhos dos artistas/bandas em mais de 140 cidades do país inteiro, os artistas/bandas divulgam seus próprios trabalhos, a revista e os trabalhos dos outros artistas/bandas que participam da mesma edição. Todos se ajudam e todos saem ganhando. É por isso que chamamos a relação entre a revista e os artistas/bandas de PARCERIA.” - comenta Alessandro Treguer, editor-chefe da publicação.

“Qualquer artista/banda pode (e deve) disponibilizar seu trabalho em sites como MySpace e YouTube, mas é preciso mais do que isso para se destacar na selva da música. Por isso, a MP3 World oferece uma divulgação exclusiva e completa, que, além de distribuir o disco físico do artista, ainda oferece uma matéria extensa sobre ele, resenha sobre o disco e muito mais. É uma divulgação digna de um artista do mainstream. Justamente por isso fazemos um rigoroso processo seletivo. Queremos muita qualidade e diversidade.” – ressalta Leandro Becker, editor de conteúdo da MP3 World.

Aos interessados em fazer parte desta seleção, basta enviar um e-mail para Leandro Becker (Becker@mp3world.com.br), com links onde seus trabalhos possam ser ouvidos (MySpace, TramaVirtual etc.) ou enviar, NO MÁXIMO, duas faixas em formato MP3 com qualidade 128kbps. Só serão aceitos trabalhos reconhecidamente autorais.

A comissão de seleção formada, entre outros, por Alessandro Treguer e Leandro Becker, fará a audição dos trabalhos que participarão da 4ª edição da revista MP3 WORLD. Os Artistas/bandas selecionados receberão uma apresentação detalhada sobre a publicação e sua proposta de parceria. A expectativa é de que o processo seletivo esteja concluído até o final do mês de dezembro.

“Na edição passada, recebemos 200 inscrições, em menos de duas semanas. Fechamos todo o processo de parceria em prazo recorde e esperamos repetir este calendário, já que estamos ocupando cada vez mais espaço na mídia.” - comenta Leandro Becker, responsável pelo processo seletivo.

O lançamento da quarta edição da revista MP3 WORLD, nas principais bancas de jornal e livrarias especializadas de São Paulo e Rio de Janeiro, está previsto para a segunda quinzena do mês de janeiro. Os demais estados da federação, exceto RS, receberão a publicação 30 dias depois.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Radios comunitárias para universidades e escolas técnicas


Esse é um retrocesso para o Movimento de Rádios Comunitárias.

1° - A única coisa boa na Lei 9.612/98 são os princípios do que é uma rádio comunitária, que se perdem com as Rádios Escolares;

2° - As unidades educativas podem solicitar Rádios Educativas com potência de 300 a 1000 watts, porque buscar potência de 25 watts;

3° - O Decreto 2.615/98 e a Norma 01/2004 estabelecem que não poderá existir emissoras com distâncias inferiores a 4 km, isso quer dizer que nenhuma unidade de ensino se instalará em um raio de 4 km das 3.280 entidades já outorgadas e disputarão o mesmo espaço com as 16.000 que estão com processos no MINICOM;

4° - A questão da freqüência única também inviabilizará qualquer projeto escolar;

5° - O processo de Rádio Educativa é muito mas simplificado que os de Rádio Comunitária que necessitam ter processo licitatório.

As unidades escolares foram enganadas com um pretensa vantagem do projeto, pois o mesmo só serve para inviabilizar ainda mais o processo de concessão para as Rádios Comunitárias.

Se deveria criar uma nova modalidade para as Rádios Educativas, com potências mais baixas e se criar uma nova classe para atender os pontos de cultura. Mas nuca incluí-las no ramo das comunitárias.

por Joaquim Carlos

“Capital Social”, socorro do rádio para as comunidades

A Rádio Capital AM, de São Paulo, mantém no ar, há três anos, os boletins “Capital Social”, pelos quais procura honrar a tradição do rádio como um veículo amigo do público na prestação de serviços. A repórter Carla Mota, com 17 anos de experiência em rádio, sai diariamente em busca de assuntos nos bairros carentes da região metropolitana de São Paulo, e ouve reclamações de moradores sobre deficiências na saúde, educação, transporte, habitação, saneamento, iluminação e pavimentação. Carla divulga as queixas e vai atrás do poder público para cobrar soluções. Os casos solucionados são numerosos e fazem com que o telefone da repórter na Rádio Capital não pare de tocar: são novas reclamações e também agradecimentos pelo seu trabalho.


Carla Mota, que já trabalhou também nas Rádios CBN e Bandeirantes, está na Rádio Capital desde 2007, como responsável pelo “Capital Social”. Ela comenta: “Fico triste com o estado de abandono de alguns bairros, mas ganho ânimo ao ver que uma reportagem pode beneficiar pessoas carentes”.

Rádio popular com responsabilidade, com respeito ao ouvinte: este é o lema da Rádio Capital, que evita o sensacionalismo nos boletins “Capital Social”, veiculados de hora em hora, e no jornal “Verdade Capital 1040” – este das 4 horas às 5h30 da madrugada.


Rádio Capital: 1040 kHz AM ou, na internet, www.radiocapital.am.br

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TRANSAMÉRICA ANUNCIA PROJETO VERÃO 2009


A Rádio Transamérica de São Paulo dá início às atividades do Projeto "Verão Pop Transamérica" 2009. Com um grande estúdio móvel com palco que reúne o que há de mais moderno em recursos som e iluminação, a rádio vai agitar o litoral paulista. De dezembro a fevereiro de 2009, o estúdio itinerante passa pelas cidades de Guarujá, Ubatuba e Praia Grande, entre outras. Na arena do ‘Verão Pop Transamérica’, instrutores vão ensinar uma séria de atividades físicas que incluem coreografias, aeróbica, correção de postura, alongamento, relaxamento e respiração. Os participantes vão também usufruir de um espaço de lazer e diversão com cama elástica e parede de escalada. Após o sucesso da primeira edição em 2008, a Transamérica realiza o 2º Festival de Bandas Verão Pop, um concurso cultural com o objetivo de revelar novas bandas e entreter os participantes do Projeto Verão. A competição itinerante terá etapas em todas as cidades do Projeto e a final será na Praia Grande. O grupo vencedor terá cinco músicas de seu repertório divulgadas no maior e mais completo site de downloads do Brasil, o Mercado da Música.

E para apoiar o projeto, a Rádio Transamérica disponibiliza ao mercado anunciante seis cotas de patrocínio – quatro cotas master e duas cotas de apoio. As cotas incluem inserções na programação, Transpedágios nas praias e exposição da logomarca no estúdio móvel. Além do suporte da equipe de promoção da emissora, que distribui diversos brindes personalizados divulgando as marcas parceiras.

O Projeto Verão atinge mais de dois milhões de turistas em pontos estratégicos do litoral paulista, além de 1,2 milhão de ouvintes cobertos pela Transamérica Pop.

Music News - Por Caroline Corrêa/Janaína Vieira de Mello

Projeto "Maravilhas Contemporâneas" organiza a Festa-Show de Aniversário de 57 anos de Lanny Gordin, o lendário guitarrista brasileiro.


Lanny toca acompanhado da banda Madder Trio (Maurício Madder na bateria, Márcio Mutalupi no baixo e Antônio Valdetaro na guitarra). O evento será realizado no CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação). O repertório vai de leituras das clássicas gravacões em que Lanny participou na década de 60 e 70, passando por standarts do jazz e composicões próprias.

Festa-Show de Aniversário de Lanny Gordin.

Dia 28/11/2008, sexta-feira, a partir das 22h. – Convite: R$ 15.

Local: C.C.P.C (Centro de Cultura Popular Consolação). Rua da Consolação, 1901 – Consolação - São Paulo. Estacionamento ao lado (Preço único R$10. Cartões: Visa e Credicard)

Informações: 7574 9081/ 2894 7811(Emerson Negão) / emersonnegao@gmail.com

Assessoria de Imprensa: Edson Lima / 11 3746 6938 / imprensa@oautornapraca.com.br.

Realização: Projeto Maravilhas Contemporâneas / Produção: Emerson Negão.

Apoio: CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação) e O Autor na Praça.

"Lanny é uma das mais profundas e ricas musicalidades do Brasil. Quem quiser aprender guitarra tem que ouvir Lanny Gordin." (Jards Macalé).

"Influenciado pelos guitarristas Wes Montgomery, Joe Pass e Jimi Hendrix , mas também atento à grande música do mundo (de Bach a Luiz Gonzaga), Lanny Gordin é um primeiro-sem-segundo na guitarra brasileira." (Chico César).

"O Lanny é um grande músico. Lembro de ver ele sair tocando baixo, sem jamais ter estudado esse instrumento. Ele ainda não teve condições de botar para fora nem um terço da música que ele tem dentro dele. “Eu torço para que o Lanny fique cada vez melhor para poder fazer isso”. (Hermeto Pascoal).

FESTA-SHOW DE ANIVERSÁRIO DE LANNY GORDIN

O Projeto Maravilhas Contemporâneas em sua 1ª edição realizará a Festa-Show de Aniversário de Lanny Gordin, em comemoração aos 57 anos de vida do lendário guitarrista brasileiro. Filho de pai russo e mãe polonesa, Alexander Gordin nasceu em Xangai, na China. Aos 16 anos já tocava na boate paulistana de seu pai, a conhecida Stardust, com músicos como Hermeto Pascoal e Heraldo do Monte. No fim dos anos 60 e inicio dos 70 participou das gravações de discos antológicos de grandes nomes da música brasileira como Brazilian Octopus (Fermata – 1969), Suely e os Kanticus (Ki Bacana e Esperanto - Philips, 1969), Gilberto Gil (Gilberto Gil, Philips – 1969 e Expresso 2222, Philips – 1972 ), Gal Costa (Gal Costa, Philips - 1969, Le Gal, Philips – 1970 e A Todo Vapor, Philips – 1971), Erasmo Carlos (Carlos Erasmo, Philips – 1971), Tim Maia (Chocolate e Paz, Polydor – 1971), Eduardo Araújo (Nem Sim Nem Não, EMI – 1968), Jards Macalé (Jards Macal'e, Philips – 1972), Caetano Veloso (Araçá Azul, Philips – 1972), Rita Lee (Build Up, Philips – 1972), Aguilar e a Banda Performática (Carioca Canibal e Tribo, Neon Phonográfica – 1982), entre outros. Depois do período em que ficou conhecido como o guitarrista da Tropicália, Lanny passou a década de 80 no anonimato, com raras aparições, até que em meados da década de 90 ele reaparece em trabalhos de "novos" artistas como Chico César (Aos Vivos, Velas – 1995 e Cuscuz Clã, MZA – 1996), Vange Milliet (Vange Milliet , Baratos Afins – 1995), Catalau (Catalau, Baratos Afins – 1999), Jards Macalé (O Que Faço é Música, Atração – 1998), Itamar Assumpção (Pretobrás, Atração – 1998), e outros. Finalmente, nos anos 2000 Lanny começa a gravar seus próprios trabalhos. Antes tarde! Graças `a atenção dada por Luiz Calanca, proprietário do selo Baratos Afins, responsável pelo registro de muitos talentos da cena musical independente, em 2001 saiu o CD Lanny Gordin (Solo)(Baratos Afins) e em 2004 mais dois CD's, Projeto Alfa vol. 1 e 2. Seu mais recente CD, Lanny Duos (Barraventoartes/Universal - 2007), conta com a participação de antigos parceiros como Jards Macalé, Gal Costa, Gil, Caetano Veloso e outros mais "recentes" na cena musical como Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Max de Castro, Chico César, Adriana Calcanhoto, Junio Barreto, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, Péricles Cavalcante, Rodrigo Amarante e Zeca Baleiro. Mais sobre Lanny:

www.baratosafins.com.br/lannyapresentacao.htm / http://www.myspace.com/lannygordin

Tudo num clima bastante descontraído, para comemorar os 57 anos deste mestre da guitarra no Brasil, santo-coringa na história da música brasileira. Imperdível!

A César o que é de César

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bandeirantes demite 200 trabalhadores



Com a interrupção das novelas, a empresa dispensou 200, dos 298,trabalhadores contratados para o setor, e o restante ainda sofre ameaça de demissão até o próximo dia 10. A emissora desistiu de realizar versão de uma novela colombiana e afirma que voltará à teledramaturgia em março de 2009.
De acordo com o RH da empresa, os trabalhadores possuíam contrato temporário. No entanto, os contratos teriam sido interrompidos antes do término, que seria no dia 31 de dezembro.
A Fitert repudia a atitude da empresa, ao eliminar sumariamente 200 postos de trabalho e exige esclarecimento sobre os contratos fixados com os trabalhadores. A readequação da programação é responsabilidade da empresa e os funcionários não podem ser penalizados por isso.
Enquanto isso, a empresa cresce. De acordo com a Folha de S. Paulo, a emissora vai fechar o ano de 2008 com crescimento de 32%, ultrapassando os 6% da Globo, os 8% do SBT, e os 30% da Record. Ainda assim, a Band fala em corte orçamentário de 15%. Quem vai pagar a conta?
Os trabalhadores já sofrem com as irregularidades praticadas. Não recebem hora extra e feriados trabalhados devidamente; são forçados a ter um banco de horas ilegal; não recebem por acúmulo de funções; são obrigados a tirar uma hora de almoço, o que camufla uma jornada de trabalho maior. No setor de maquiagem, os funcionários chegam a trabalhar nove horas em um dia. Além disso, a empresa ainda pratica formas ilegais de contratação.
Existem vários jornalistas exercendo funções de radialistas, sem o devido registro profissional; a contratação via Pessoa Jurídica (PJ) também é generalizada e possibilita que a empresa faça um fundo de caixa, ao deixar de pagar os encargos trabalhistas; e os estagiários não possuem acompanhamento, e muitas vezes exercem funções de profissionais.
O que está por trás dos inúmeros problemas trabalhistas, se a empresa é a que mais cresce no setor? A Band estaria atrás do filão das transmissões de futebol, e, para isso, está disposta a pagar entre R$30 e R$50 milhões para a Rede Globo. Com isso, espera receber um valor líquido de R$50 milhões de cotas de patrocínio.
Novamente quem paga a conta são os trabalhadores. Além de não receberem sua justa parcela dos altos faturamentos da empresa, são prejudicados pelas alterações na programação, com descumprimento de seus direitos e ameaça de seus postos de trabalho.
Fonte: Fitert