terça-feira, 25 de novembro de 2008

Radios comunitárias para universidades e escolas técnicas


Esse é um retrocesso para o Movimento de Rádios Comunitárias.

1° - A única coisa boa na Lei 9.612/98 são os princípios do que é uma rádio comunitária, que se perdem com as Rádios Escolares;

2° - As unidades educativas podem solicitar Rádios Educativas com potência de 300 a 1000 watts, porque buscar potência de 25 watts;

3° - O Decreto 2.615/98 e a Norma 01/2004 estabelecem que não poderá existir emissoras com distâncias inferiores a 4 km, isso quer dizer que nenhuma unidade de ensino se instalará em um raio de 4 km das 3.280 entidades já outorgadas e disputarão o mesmo espaço com as 16.000 que estão com processos no MINICOM;

4° - A questão da freqüência única também inviabilizará qualquer projeto escolar;

5° - O processo de Rádio Educativa é muito mas simplificado que os de Rádio Comunitária que necessitam ter processo licitatório.

As unidades escolares foram enganadas com um pretensa vantagem do projeto, pois o mesmo só serve para inviabilizar ainda mais o processo de concessão para as Rádios Comunitárias.

Se deveria criar uma nova modalidade para as Rádios Educativas, com potências mais baixas e se criar uma nova classe para atender os pontos de cultura. Mas nuca incluí-las no ramo das comunitárias.

por Joaquim Carlos

“Capital Social”, socorro do rádio para as comunidades

A Rádio Capital AM, de São Paulo, mantém no ar, há três anos, os boletins “Capital Social”, pelos quais procura honrar a tradição do rádio como um veículo amigo do público na prestação de serviços. A repórter Carla Mota, com 17 anos de experiência em rádio, sai diariamente em busca de assuntos nos bairros carentes da região metropolitana de São Paulo, e ouve reclamações de moradores sobre deficiências na saúde, educação, transporte, habitação, saneamento, iluminação e pavimentação. Carla divulga as queixas e vai atrás do poder público para cobrar soluções. Os casos solucionados são numerosos e fazem com que o telefone da repórter na Rádio Capital não pare de tocar: são novas reclamações e também agradecimentos pelo seu trabalho.


Carla Mota, que já trabalhou também nas Rádios CBN e Bandeirantes, está na Rádio Capital desde 2007, como responsável pelo “Capital Social”. Ela comenta: “Fico triste com o estado de abandono de alguns bairros, mas ganho ânimo ao ver que uma reportagem pode beneficiar pessoas carentes”.

Rádio popular com responsabilidade, com respeito ao ouvinte: este é o lema da Rádio Capital, que evita o sensacionalismo nos boletins “Capital Social”, veiculados de hora em hora, e no jornal “Verdade Capital 1040” – este das 4 horas às 5h30 da madrugada.


Rádio Capital: 1040 kHz AM ou, na internet, www.radiocapital.am.br

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TRANSAMÉRICA ANUNCIA PROJETO VERÃO 2009


A Rádio Transamérica de São Paulo dá início às atividades do Projeto "Verão Pop Transamérica" 2009. Com um grande estúdio móvel com palco que reúne o que há de mais moderno em recursos som e iluminação, a rádio vai agitar o litoral paulista. De dezembro a fevereiro de 2009, o estúdio itinerante passa pelas cidades de Guarujá, Ubatuba e Praia Grande, entre outras. Na arena do ‘Verão Pop Transamérica’, instrutores vão ensinar uma séria de atividades físicas que incluem coreografias, aeróbica, correção de postura, alongamento, relaxamento e respiração. Os participantes vão também usufruir de um espaço de lazer e diversão com cama elástica e parede de escalada. Após o sucesso da primeira edição em 2008, a Transamérica realiza o 2º Festival de Bandas Verão Pop, um concurso cultural com o objetivo de revelar novas bandas e entreter os participantes do Projeto Verão. A competição itinerante terá etapas em todas as cidades do Projeto e a final será na Praia Grande. O grupo vencedor terá cinco músicas de seu repertório divulgadas no maior e mais completo site de downloads do Brasil, o Mercado da Música.

E para apoiar o projeto, a Rádio Transamérica disponibiliza ao mercado anunciante seis cotas de patrocínio – quatro cotas master e duas cotas de apoio. As cotas incluem inserções na programação, Transpedágios nas praias e exposição da logomarca no estúdio móvel. Além do suporte da equipe de promoção da emissora, que distribui diversos brindes personalizados divulgando as marcas parceiras.

O Projeto Verão atinge mais de dois milhões de turistas em pontos estratégicos do litoral paulista, além de 1,2 milhão de ouvintes cobertos pela Transamérica Pop.

Music News - Por Caroline Corrêa/Janaína Vieira de Mello

Projeto "Maravilhas Contemporâneas" organiza a Festa-Show de Aniversário de 57 anos de Lanny Gordin, o lendário guitarrista brasileiro.


Lanny toca acompanhado da banda Madder Trio (Maurício Madder na bateria, Márcio Mutalupi no baixo e Antônio Valdetaro na guitarra). O evento será realizado no CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação). O repertório vai de leituras das clássicas gravacões em que Lanny participou na década de 60 e 70, passando por standarts do jazz e composicões próprias.

Festa-Show de Aniversário de Lanny Gordin.

Dia 28/11/2008, sexta-feira, a partir das 22h. – Convite: R$ 15.

Local: C.C.P.C (Centro de Cultura Popular Consolação). Rua da Consolação, 1901 – Consolação - São Paulo. Estacionamento ao lado (Preço único R$10. Cartões: Visa e Credicard)

Informações: 7574 9081/ 2894 7811(Emerson Negão) / emersonnegao@gmail.com

Assessoria de Imprensa: Edson Lima / 11 3746 6938 / imprensa@oautornapraca.com.br.

Realização: Projeto Maravilhas Contemporâneas / Produção: Emerson Negão.

Apoio: CCPC (Centro de Cultura Popular Consolação) e O Autor na Praça.

"Lanny é uma das mais profundas e ricas musicalidades do Brasil. Quem quiser aprender guitarra tem que ouvir Lanny Gordin." (Jards Macalé).

"Influenciado pelos guitarristas Wes Montgomery, Joe Pass e Jimi Hendrix , mas também atento à grande música do mundo (de Bach a Luiz Gonzaga), Lanny Gordin é um primeiro-sem-segundo na guitarra brasileira." (Chico César).

"O Lanny é um grande músico. Lembro de ver ele sair tocando baixo, sem jamais ter estudado esse instrumento. Ele ainda não teve condições de botar para fora nem um terço da música que ele tem dentro dele. “Eu torço para que o Lanny fique cada vez melhor para poder fazer isso”. (Hermeto Pascoal).

FESTA-SHOW DE ANIVERSÁRIO DE LANNY GORDIN

O Projeto Maravilhas Contemporâneas em sua 1ª edição realizará a Festa-Show de Aniversário de Lanny Gordin, em comemoração aos 57 anos de vida do lendário guitarrista brasileiro. Filho de pai russo e mãe polonesa, Alexander Gordin nasceu em Xangai, na China. Aos 16 anos já tocava na boate paulistana de seu pai, a conhecida Stardust, com músicos como Hermeto Pascoal e Heraldo do Monte. No fim dos anos 60 e inicio dos 70 participou das gravações de discos antológicos de grandes nomes da música brasileira como Brazilian Octopus (Fermata – 1969), Suely e os Kanticus (Ki Bacana e Esperanto - Philips, 1969), Gilberto Gil (Gilberto Gil, Philips – 1969 e Expresso 2222, Philips – 1972 ), Gal Costa (Gal Costa, Philips - 1969, Le Gal, Philips – 1970 e A Todo Vapor, Philips – 1971), Erasmo Carlos (Carlos Erasmo, Philips – 1971), Tim Maia (Chocolate e Paz, Polydor – 1971), Eduardo Araújo (Nem Sim Nem Não, EMI – 1968), Jards Macalé (Jards Macal'e, Philips – 1972), Caetano Veloso (Araçá Azul, Philips – 1972), Rita Lee (Build Up, Philips – 1972), Aguilar e a Banda Performática (Carioca Canibal e Tribo, Neon Phonográfica – 1982), entre outros. Depois do período em que ficou conhecido como o guitarrista da Tropicália, Lanny passou a década de 80 no anonimato, com raras aparições, até que em meados da década de 90 ele reaparece em trabalhos de "novos" artistas como Chico César (Aos Vivos, Velas – 1995 e Cuscuz Clã, MZA – 1996), Vange Milliet (Vange Milliet , Baratos Afins – 1995), Catalau (Catalau, Baratos Afins – 1999), Jards Macalé (O Que Faço é Música, Atração – 1998), Itamar Assumpção (Pretobrás, Atração – 1998), e outros. Finalmente, nos anos 2000 Lanny começa a gravar seus próprios trabalhos. Antes tarde! Graças `a atenção dada por Luiz Calanca, proprietário do selo Baratos Afins, responsável pelo registro de muitos talentos da cena musical independente, em 2001 saiu o CD Lanny Gordin (Solo)(Baratos Afins) e em 2004 mais dois CD's, Projeto Alfa vol. 1 e 2. Seu mais recente CD, Lanny Duos (Barraventoartes/Universal - 2007), conta com a participação de antigos parceiros como Jards Macalé, Gal Costa, Gil, Caetano Veloso e outros mais "recentes" na cena musical como Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Max de Castro, Chico César, Adriana Calcanhoto, Junio Barreto, Fernanda Takai, Vanessa da Mata, Péricles Cavalcante, Rodrigo Amarante e Zeca Baleiro. Mais sobre Lanny:

www.baratosafins.com.br/lannyapresentacao.htm / http://www.myspace.com/lannygordin

Tudo num clima bastante descontraído, para comemorar os 57 anos deste mestre da guitarra no Brasil, santo-coringa na história da música brasileira. Imperdível!

A César o que é de César

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bandeirantes demite 200 trabalhadores



Com a interrupção das novelas, a empresa dispensou 200, dos 298,trabalhadores contratados para o setor, e o restante ainda sofre ameaça de demissão até o próximo dia 10. A emissora desistiu de realizar versão de uma novela colombiana e afirma que voltará à teledramaturgia em março de 2009.
De acordo com o RH da empresa, os trabalhadores possuíam contrato temporário. No entanto, os contratos teriam sido interrompidos antes do término, que seria no dia 31 de dezembro.
A Fitert repudia a atitude da empresa, ao eliminar sumariamente 200 postos de trabalho e exige esclarecimento sobre os contratos fixados com os trabalhadores. A readequação da programação é responsabilidade da empresa e os funcionários não podem ser penalizados por isso.
Enquanto isso, a empresa cresce. De acordo com a Folha de S. Paulo, a emissora vai fechar o ano de 2008 com crescimento de 32%, ultrapassando os 6% da Globo, os 8% do SBT, e os 30% da Record. Ainda assim, a Band fala em corte orçamentário de 15%. Quem vai pagar a conta?
Os trabalhadores já sofrem com as irregularidades praticadas. Não recebem hora extra e feriados trabalhados devidamente; são forçados a ter um banco de horas ilegal; não recebem por acúmulo de funções; são obrigados a tirar uma hora de almoço, o que camufla uma jornada de trabalho maior. No setor de maquiagem, os funcionários chegam a trabalhar nove horas em um dia. Além disso, a empresa ainda pratica formas ilegais de contratação.
Existem vários jornalistas exercendo funções de radialistas, sem o devido registro profissional; a contratação via Pessoa Jurídica (PJ) também é generalizada e possibilita que a empresa faça um fundo de caixa, ao deixar de pagar os encargos trabalhistas; e os estagiários não possuem acompanhamento, e muitas vezes exercem funções de profissionais.
O que está por trás dos inúmeros problemas trabalhistas, se a empresa é a que mais cresce no setor? A Band estaria atrás do filão das transmissões de futebol, e, para isso, está disposta a pagar entre R$30 e R$50 milhões para a Rede Globo. Com isso, espera receber um valor líquido de R$50 milhões de cotas de patrocínio.
Novamente quem paga a conta são os trabalhadores. Além de não receberem sua justa parcela dos altos faturamentos da empresa, são prejudicados pelas alterações na programação, com descumprimento de seus direitos e ameaça de seus postos de trabalho.
Fonte: Fitert

Radialistas querem Conferência Nacional de Comunicação



A Fitert reafirma que o Dia do Radialista é 21 de setembro, porém, para ocupar o espaço e a possibilidade de fazer valer as nossas reivindicações, no dia 7 de novembro estivemos no plenário da Câmara dos Deputados.
Participaram parlamentares, representantes do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal, diretores de empresas de comunicação de Brasília e da Rádio Câmara.
Para o sindicalista Chico Pereira, diretor do Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal, “a palavra de ordem” é lutar pela realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. “Estamos empenhados em realizar esse encontro no primeiro semestre de 2009, como forma de discutir a nova regulamentação da comunicação no País.
Além disso, continuamos na defesa dos direitos trabalhistas da categoria”, disse.
FONTE: Fitert

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Eli Corrêa é tema nota 10 em tese sobre rádio na PUC


A relação de intensa fidelidade entre o comunicador Eli Corrêa e seu público foi o tema inédito de uma tese de pós-graduação que recebeu nota 10 em São Paulo. A jornalista Carolina Mattos concluiu o trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Jornalismo Cultural na PUC-Cogeae, em que analisou o estilo de Eli. Por meio de pesquisa junto aos ouvintes, ela buscou explicação para o fato de o apresentador ser o campeão de audiência no rádio AM paulista há mais de 20 anos. Autor do bordão “Oi, Gente” e conhecido como “O Homem Sorriso do Rádio”, Eli apresenta dois programas diários na Rádio Capital: das 5h30 às 8 horas e das 13 às 16. O pico de audiência é às 14 horas, com o quadro “Carta da Saudade”, em que o próprio Eli narra uma história real de amor ou amizade, com base em cartas dos ouvintes.

Eli nasceu na vila de Paranagi, hoje integrada ao município de Sertaneja, no Norte do Paraná, e começou carreira em Barra Bonita (SP). Depois, atuou em Jaú (SP). Com 19 anos, chegou a São Paulo e estreou na Rádio São Paulo. Depois, trabalhou na antiga Rádio Tupi. Mais tarde, na Record, Globo, Capital e América. Em 2002, voltou à Rádio Capital, que iniciou reestruturação em 2004.

Carolina Mattos explica a escolha do tema de pós-graduação: “É linda a fidelidade do público a Eli. Numa pesquisa, vi o quanto os ouvintes gostam do carisma e do carinho do apresentador, além das notícias. O próprio Eli é fiel ao seu público, repetindo esse carinho a cada dia.” Em 30 de outubro, a banca da PUC, integrada pelos professores Luiz Carlos Ramos, João Batista Torres Rocha e Ilana Alves, deu nota 10, com louvor, para o trabalho de Carolina.

Rádio Capital: 1040 kHz AM ou, na internet, www.radiocapital.am.br

A ÉTICA E A MÍDIA



A falta de ética e compromissos sociais estão levando o radio e a televisão brasileira ao limite da barbárie. É preciso que se entenda o "modus operantis" dos responsáveis por essa barbárie e que a sociedade tome atitudes á altura de seu prejuizo social.
Entidade que congrega os mercadores da comunicação radiodifusora no Brasil (ABERT) não tem nenhuma preocupação com os conceitos éticos e morais, bem como com os compromissos que seus filiados (empresários da radiodifusão)assinam no Ministério das Comunicações no momento que recebem a concessão de serviço de Rádio e TV do Estado. O espectro eletromagnético é um bem do povo brasileiro e administrado pelo Estado como está escrito na nossa Constituição de 1988. e também: Art. 221 - A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios: I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação; IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. Quando uma emissora de rádio ou TV (ou melhor: o empresário que a explora) recebe a concessão de funcionamento desse serviço, que é um bem público, do MiniCom, esse empresário está se responsabilizando, no uso do espectro eletromagnético, em preservar nossa identidade cultural, prestar serviço de utilidade pública, informar de maneira plural e democrática e manter nossa integridade nacional atraves da valorização de nossa língua, nossos costumes, nossas tradições e a honra dos símbolos nacionais. Porém... Na verdade o que os mercadores da comunicação fazem é exatamente o oposto: usam das rádio-frequencias, que é um bem do povo brasileiro, para sua própria e absoluta lucratividade pessoal a qualquer preço. Destroem nossa cultura musical quando se colocam a serviço dos interesses de mercado das gravadoras sejam estas nacionais ou multinacionais; prestam-se unicamente á difusão publicitária do produto fonográfico nas emissoras de rádio, abusam de venda de horários nas emissoras de TV para SHOPPING BY MÍDIA, quando não, para empregnar nossa televisão aberta de interesses de mercado das empresas da religião. Falando em religião, tenho notado que nas manhãs de sábado, principalmente em São Paulo, mais de 70 % dos canais abertos de TV estão sendo utilizados para essa mesmice empresarial disfarçada de credo religioso. A veiculação de programas das empresas da religião, assim como dos "Shopping By Mídia" (Shop Tours da vida) estão tornando a nossa televisão mum "mercado persa", um "negócio da China", uma "casa de Irene" sem a mínima responsabilidade social, informativa, educativa ou cultural, depreciando esse veículo de comunicação que poderia ser melhor utilizado se seus empresários cumprissem melhor e de forma responsável as determinações que eles assinam no momento que recebem suas respectivas conceções. Talvés, uma iniciativa que pudesse funcionar, seria a dos poderes competentes fiscalizarem devidamente o cumprimento da lei de concessões para que nossos meios de comunicação (principalmente a TV e o rádio) tivessem melhoria na sua qualidade de programação. Como cidadão fico indignado e sinto-me impotente diante de tanto poderio econômico que faz de nossas mídias eletrônicas estarem hoje como estão: alienante, corruptível, desinteligente, a serviço apenas e tão somente do interesse de mercado, do poder político e dos dogmas refutados pelos avanços da ciencia e da civilização do século XXI. A violência na mídia é estimulada e elevada ao nível da banalidade, tornando modelo de "modus-viventi" na formação de uma juventude consumista sem limites e sem conceitos do direito humano á vida e a integridade. Também o estímulo da sexualidade precosse levam jovens adolescentes a espelhar-se em suas "rainhas de baixinhos" á "produção independente" e inconsequente, as chamadas mães crianças prematuras, a mesma sexulidade banalizada na mídia que cria conceitos desenfreados e estimulantes ao crime da pedofilia e suas variantes. Nesse sentido tenho notado, nos meus 51 anos de idade e estudioso da comunicação brasileira e seu reflexo na sociedade, que: de algumas décadas para cá, nossa sociedade decaiu consideravelmente seu nível de conciência cidadã, o respeito á dignidade humana, e a inteligência emocional, aliada a intensa impregnação da falsa moralidade religiosa amplamente propalada na hipocrisia dos programas das empresas da religião na TV brasileira. Já está na hora do poder público e das organizações populares dar um basta a tanto abuso. Como muitos já me conhecem, sou ferrenho defensor da liberdade de expressão e da democracia na comunicação, nesse sentido não quero de forma nenhuma pregar aqui métodos de censura, mas apelar para o bom senso dos empresários da comunicação e de atitudes severas do poder público em defesa da ÉTICA NA COMUNICAÇÃO.
Email::
chicolobo@pop.com.br

Por Chico Lobo

A paixão pelo rádio e pela liberdade de imprensa


Representante da Amarc no Brasil recupera rádio que motivou a perseguição do seu avô pela Conspiração Nazi no Rio Grande do Sul e pela polícia política da ditadura Vargas.
Dagmar Camargo, coordenadora política da Amarc (Associação Mundial de Rádios Comunitárias) e também do Conselho Regional de Radiodifusão Comunitária/RS (CONRAD), é uma daquelas pessoas incansáveis. Aos 48 anos, integra a equipe de comunicação da Dist Brasil, onde é responsável pela elaboração de projetos, construção de parcerias e captação de recursos. Dagmar é sonhadora, idealista, sensível e, como ela mesmo diz, “teimosa”, principalmente quando o tema é a comunicação no Brasil.
Esta gaúcha de Passo Fundo foi uma das criadoras da TV Comunitário do Rio de Janeiro,em 1997. Também escreveu um livro sobre a Encruzilhada Natalina e o MST, que será reeditado em 2009 pela editora MAUAD X.
Dagmar tornou-se um símbolo da luta e da resistência ao monopólio das comunicações no Brasil e no mundo. Licenciada em Psicologia, pós-graduanda em Direitos Humanos pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), Dagmar conta que a paixão pelo rádio e pelas inúmeras formas de comunicação são herança do avô, Frederico Carlos Dreher, perseguido pela Conspiração Nazi no Rio Grande do Sul e pela polícia política da ditadura Vargas.
Dagmar começou a remontar a história da sua família e recuperou o primeiro rádio receptor construído em 1929 pelo seu avô, que nasceu na Alemanha em 1887 e veio para o Brasil em 1914, onde se naturalizou. O rádio, que estava em poder do Exército, foi encontrado em um ferro-velho, em Passo Fundo, por um amigo de Dagmar, que conhecia bem o aparelho e a história da família.
O jornalista Alexandre Costa entrevistou Dagmar Camargo, que refez o percurso do rádio e remontou parte da história da família da nossa entrevistada. Do nascimento do seu avô na Alemanha até a recuperação do rádio este ano, foram mais de um século. Mais precisamente 121 anos de uma história que se mistura à vida do país e à luta que Dagmar Camargo ajuda a construir garantir na Justiça o direito das rádios comunitárias funcionarem.
Leia a entrevista:

Dist Brasil – Conta para os nossos leitores a história da tua família e deste rádio que foi recuperado recentemente.
Dagmar Camargo – Meu avô, Frederico Carlos Dreher, foi perseguido pela Conspiração Nazi no Rio Grande do Sul e pela polícia política da ditadura Vargas. Ele nasceu em 1887 e veio para o Brasil em 1914. No dia 24 de junho de 1918 meus avós se casaram. Minha avó materna se chamava Maria da Conceição, uma negra afro-brasileira. Em 1919, eles construíram sua casa em Passo Fundo/RS, onde eu nasci e que está de pé até hoje. Tiveram duas filhas: minha tia Vitória (falecida) e minha mãe Elisabeth. Apenas em 1939 é que foram exigir do meu avô o registro de estrangeiro, que era obrigatório, mesmo casado no civil. Mas, em 1941 lhe solicitaram ainda um Salvo-conduto especial.Mas as coisas se complicaram mesmo a partir de junho de 1942, quando a casa da família foi apedrejada e invadida. A oficina do meu avô, uma oficina de rádio-técnico e toda sua biblioteca sobre rádio, mecânica e eletricidade (que ficava na peça da frente de casa), foi literalmente roubada, e lhe levaram o primeiro rádio receptor que ele havia construído em 1929, alimentado com pilhas riscas.
A polícia achou que era um rádio transmissor. Meu avô foi preso, rigorosamente incomunicável, acusado injustamente de integrar a chamada 5ª coluna.
Dist Brasil – Foi uma ação violenta?
Dagmar Camargo – Sim, tanto que minha tia Vitória veio a abortar uma criança na hora, sua única filha mulher. Sem dúvida foi uma ação bárbara da polícia da época. Meu avô foi preso, rigorosamente incomunicável, e acusado injustamente de participar deste movimento.

Dist Brasil – Então o aparelho foi o principal motivo?
Dagamar Camargo – Sem dúvida. Era um rádio alimentado com pilhas riscas e a polícia achou que se tratava de um rádio transmissor.

Dist Brasil – Como se deu a recuperação do rádio?
Dagmar Camargo - Eu cresci ouvindo esta história do rádio. Mas não imaginava encontrar o aparelho, pois acreditava que o mesmo teria sido extraviada no próprio Exército. Fiquei sabendo que o Exército havia doado o aparelho para um ferro-velho, localizado na Vila Vera Cruz , justamente próximo ao Exército, em Passo Fundo. Foi vendido como sucata e quem encontrou foi um ex-vizinho da família. O nome dele é Jaime Freitague, que tornou-se radialista por influência do meu avô. Na verdade, o parelho estava na Fundação Planalto, que estava montando um museu com objetos antigos. Escrevi uma carta para a fundação explicando a situação e solicitei a devolução do aparelho, por ser um objeto de grande valor afetivo para a minha família. Porém, foi através da Igreja de Passo Fundo, com o padre Darci Domingos, que efetivamente interferiu a nosso favor.

Dist Brasil – Essa história que desde criança transita no teu meio familiar sobre o rádio e a perseguição a qual tua família foi submetida, de forma injusta vale ressaltar, acabou te influenciando de alguma forma na vida e na relação que tens com a comunicação e as rádios comunitárias hoje?
Dagmar Camargo - Creio que sim e o mais importante é a reflexão que é possível fazer a partir deste fato, uma reflexão sobre as semelhanças das condições sociais, culturais e históricas que levaram Hitler ao poder com os tempos atuais, de crise estrutural do capitalismo globalizado; da proliferação das igrejas evangélicas; seus fiéis e sua marcha para Jesus (ou para o dinheiro) que reúne quase um milhão de pessoas em São Paulo, só perdendo em número para a Parada Livre, nos levam a sérias reflexões. Segundo José Arbex Jr., em seu artigo que circulou na internet em 2006, intitulado “O jogo evangélico cresce perigosamente, com uma política de massas conduzida por aprendizes de Hitler”: “A guerra santa substitui a luta de classes, a fé ocupa o lugar da explicação. Dramático, porque o jogo evangélico expõe milhões e milhões de vidas à influência de denominações que se atiram à mais sórdida politicagem, incluindo compra e venda de votos, negociando a genuína fé dos crentes. Perigoso, porque a mensagem dos pastores é autoritária: exige total subserviência a um Deus que promete recompensa aos fiéis e castigos terríveis aos inimigos - isto é, a todos os que não rezam pela mesma cartilha. É a prática de uma política de massas que abomina a política, a interlocução, o pluralismo, que promete a execução do outro no Juízo Final. Numa palavra, é o totalitarismo. Exagero? Dificilmente. Basta participar de uma das marchas e observar os grupos de jovens "seguranças" bem disciplinados e em formação paramilitar”.
Tudo isto sem contar que o atual Papa alemão era um nazista filiado ao PNSA, além de os conflitos raciais, étnicos e religiosos da humanidade estarem ainda longe de serem resolvidos. É só verificar a guerra santa no Islã e o terrorismo em nome de Alá, ou os milhares de crianças que morrem de fome ou Aids na África com pouco ou quase nada de auxílio, ou até mesmo o movimento contra as cotas raciais no Brasil, primeiro momento de reparação aos negros desde o fim da escravidão mais de cem anos depois.
Segundo a pesquisa do ISER feita no Rio em 1996, as denominações que mais crescem - a Igreja Universal e a Assembléia de Deus - são também as que abrigam os fiéis mais pobres. Na Universal, segundo o Iser, 63% dos seguidores ganham menos de dois salários mínimos, 50% têm menos de quatro anos de escolaridade e 70% são negros e mulatos. Na Assembléia de Deus, 62% ganham até dois salários mínimos. Calcula-se que a Universal e a Assembléia tenham, hoje, algo em torno de 3 milhões de adeptos cada. O número de convertidos já é significativo o suficiente para provocar mudanças no comportamento da população. Um exemplo é a redução da taxa de natalidade, já que as famílias de evangélicos têm, em média, 25% menos filhos do que seus vizinhos pertencentes a outras religiões. Isso também contribui para o envelhecimento da população. O Rio é a capital que, segundo o IBGE, concentra o maior índice de velhos do país: 12% dos habitantes têm mais de sessenta anos.

Dist Brasil – Tu sugeres uma investigação mais profunda por parte da Polícia Federal ou do Ministério Público em relação às igrejas e os templos faraônicos?
Dagmar Camargo – Sim. Sugeri inclusive uma ação internacional de Direitos Humanos enquadrando-as pelo crime de "lesa humanidade". Exploração onde às vezes o sujeito deixa de comer e alimentar os filhos pequenos para dar à Igreja por acreditar que dando o dízimo deus irá recompensá-lo e ele sairá da miséria material. Sem perceber sequer a miséria mental em que vive e o que estão fazendo em Miami os pastores com seu dinheiro, principalmente o tal Estevam Hernandes, (hoje vigiado por Cristo e pelo FBI em Miami), presidente da Igreja Renascer em Cristo (Enriquecer em Cristo) que era o coordenador da vertente bíblica da campanha de Maluf desde 1993. Ssegundo ele, porque Maluf colocou a Marcha para Jesus no calendário de São Paulo. Ronaldo Didini, ex-braço direito de Edir Macedo (chefe da Igreja Universal do Reino de Deus), agora pastor da Assembléia de Deus Nipo-Brasileira e candidato do PPB a deputado estadual o apoio político de um pastor evangélico pode ser comprado por até 100.000 reais na época das eleições (Folha de S. Paulo, 7/6/98, página 1-17). Outra medida necessária seria acabar com o monopólio na radiodifusão e cancelar todas as concessões de radiodifusão de som e imagens concedidas a igrejas e políticos no país, respeitando assim finalmente a Constituição.

Dist Brasil – Vamos mudar um pouco o tema... Como o governo Lula tem se posicionado em relação às rádios comunitárias?
Dagmar Camargo – Infelizmente, na prática, o governo de Lula tem se posicionado de forma inversa aos movimentos populares e ao pensamento que a esquerda sempre defendeu. O governo Lula tem sido uma decepção neste sentido, pois tem mantido a política conservadora que protege o monopólio. O mesmo acontece em relação às formas como se tem conduzido os processos de concessões de veículos de rádio e TV no país, que é prejudicial à vida do país, à democracia e própria comunicação.

Dist Brasil – As entidades relacionadas às rádios comunitárias acusam o governo Lula de planejar o fim destes pequenos veículos. O que motiva essa afirmação?
Dagmar Camargo – Na verdade, o segundo o Decreto assinado pelo Lula em 2004, a partir de 2013 estarão canceladas as outorgas para serviço analógico que é o nosso, de rádios comunitárias. E isso é daqui a cinco anos. Como ninguém garantiu espaço para as comunitárias na transmissão digitalizada, pode significar a extinção, com o encerramento das transmissões analógicas.

Dist Brasil – E como tem sido a mobilização para que isso não ocorra?
Dagmar Camargo – Temos que nos mobilizar politicamente junto aos deputados para que não aprovem esse tipo de limitação, pois daí sim seria o fim das rádio comunitárias.
Espero que os apoiadores do Lula façam alguma coisa, pois essas atitudes vão refletir no governo como um todo. E mais, segundo entrevista do Ministro Hélio Costa, após cinco anos as rádios comunitárias deverão lutar outra vez pela outorga, perdendo tudo o que construíram para obter a licença, o que não é pouco sacrifício como todos sabem. Já vivemos com migalhas, oprimidos pelas rádios comerciais, Abert, MC e Anatel, e após cinco anos vir tudo por água abaixo… É difícil… Até quando vai isso no Brasil?

Dist Brasil - Na tua opinião, qual a situação da liberdade de imprensa no Brasil hoje?
Dagmar Camargo - Juridicamente estamos com o prazo de validade vencido há mais de 40 anos. Apesar de a nova Constituição contemplar a Comunicação Social, alguns artigos não foram regulamentados, ainda. Vigora e regula a liberdade de manifestação do pensamento e de informação a Lei Ordinária 5.250, de 9.2.1967 que não foi revogada nem atualizada. A Constituição daquele ano sombrio de 1967 foi aprovada por um Congresso Nacional mutilado pelas cassações, que confirmava Atos Institucionais e Complementares do governo militar, reflexo da conjuntura da "guerra fria" na qual se sobressaiu a "teoria da segurança nacional".

Dist Brasil – Então quer dizer que a lei atual foi criada em pleno regime militar e tinha como objetivo combater os inimigos internos rotulados de subversivos – opositores de esquerda?
Dagmar Camargo – Sim a lei que está em vigor hoje e a lei dos tempos da ditadura militar. Esta lei tem servido para enquadrar até hoje no seu Artigo 70 centenas de comunicadores comunitários. No Ministério Público Federal há um total de 1.436 companheiros respondendo a processos crime, enquadrados neste artigo até o ano de 2006, segundo dados do MPF e mais de nove mil enquadrados em inquéritos policiais (artigo 183 da LGT/1997), tramitando na Polícia Federal. O segmento das Rádios Comunitárias e sem fins de lucro, segue sendo o único a sofrer a repressão do Estado com fechamentos e apreensão de equipamentos pela Anatel e Polícia Federal e sendo chamados de "clandestinos" e piratas, pela mídia monopolista. A emenda constitucional 36 de 28/05/2002 da nova redação ao artigo 222 da constituição, para permitir a participação de pessoas jurídicas no capital social de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens. Foi regulamentada para contemplar os interesses do segmento empresarial.
Então o que há no Brasil é liberdade de EMPRESA e não de IMPRENSA.

Dist Brasil – E como tem sido feito o trabalho destas rádios para mudar esta realidade?
Dagmar Camargo - Os profissionais de jornalismo, sindicatos da categoria e Federação denunciam casos de violência no Brasil por parte de setores empresariais em algumas regiões e da polícia em outros. Jornalistas foram impedidos de filmar ações da polícia contra as ocupações do MST como ocorreu no dia 8 de março de 2008 quando mulheres da Via Campesina foram espancadas e presas no Rio Grande do Sul ao ocuparem área da Aracruz para denunciar que empresa estrangeira comprou terras através de "laranja" para a monocultura de eucalipto no Bioma Pampa Gaúcho. Esteve em debate o fim da exigência do diploma para jornalistas, e a criação do Conselho Nacional de Jornalismo não teve sucesso. O provedor de internet iG agiu de forma violenta, e tirou "Conversa Afiada" do ar sem aviso prévio, lacraram o computador do jornalista, profissional honrado e competente como Paulo Henrique Amorim. Fiéis de igrejas evangélicas entram com processos em massa no judiciário com base na Lei de Imprensa e de liberdade de expressão. Lei de Imprensa foi flexibilizada por Ministro do Supremo que suspendeu, em caráter liminar, parte da Lei de 1967. Os processos de fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, baseados na lei, são suspensos.
No artigo 220 da Constituição Federal: "Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio". Uma das funções da Anatel seria fiscalizar e publicar relatório anual sobre a formação de monopólio e nunca foi feito. Já tramita ACP Nº 2002.71.00.031821-9 solicitada pelo Conrad cobrando isto.

Dist Brasil - Quais os desafios para a consolidação da liberdade de imprensa no Brasil?
Dagmar Camargo - Poderíamos avançar para um conceito mais amplo de liberdade de comunicação e Direito à Comunicação onde não sejamos apenas consumidores, mas cidadãos e produtores de informação. Acabar com a farra do coronelismo eletrônico com outorgas para políticos, se assim não for eles continuarão votando em seus próprios interesses e de seus familiares. Regulamentar e fazer cumprir a Constituição construindo a partir dela o novo marco regulatório para a comunicação que proíba o monopólio, contemple a Comunicação Social que garanta o equilíbrio entre os sistemas público, privado e estatal como está escrito lá e que respeite os acordos internacionais que o Brasil faz parte.

Dist Brasil – E com relação às leis e ao fortalecimento do Conselho Nacional de Comunicação?
Dagmar Camargo - É preciso revogar as leis anteriores que estão defasadas, fortalecer o Conselho Nacional de Comunicação com representação igualitária da sociedade civil e do segmento comunitário, além de garantir o direito de resposta em todos os meios. Também defendemos a inclusão no currículo escolar a leitura crítica da mídia, bem como a elaboração de Políticas Públicas de Comunicação Social que contemplem a democratização dos meios e invista na formação de comunicadores populares, em estúdios multimeios e inclusão do acesso á digitalização às emissoras comunitárias. Queremos a implantação dos Conselhos Municipais e Estaduais de Comunicação e a realização de uma Conferência Nacional de Comunicação que inicie com conferências municipais e estaduais para fortalecer e ampliar o debate conscientizando a sociedade que o espectro aéreo é um bem ambiental público, da união que a concessão não é um bem vitalício, que precisa obedecer a certas normas para assim desenvolver o controle social dos meios.
por Alexandre Costa

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

RÁDIO CAPITAL LANÇA A CENTRAL DE PRODUÇÕES (CPC) EM 2009


A Rádio Capital, uma das líderes do rádio AM entre as emissoras da Grande São Paulo, planeja para o início de 2009 o lançamento de uma Central de Produções Capital (CPC), que deverá garantir maior uniformidade às atuais equipes de produção dos programas apresentados por comunicadores populares. De acordo com a Direção da Rádio Capital, a criação da CPC faz parte de um projeto por uma qualidade ainda maior dos programas, no momento em que a emissora festeja altos níveis de audiência – o segundo lugar, disputando o primeiro com a Rádio Globo – e a conquista de grandes anunciantes. Além disso, a Rádio Capital manterá equipe própria de Jornalismo, que já participa dos programas dos comunicadores e leva ao ar o jornal diário “Verdade Capital 1040”, das 4 horas às 5h30 da madrugada. Também para 2009 está confirmada a atual equipe Esportiva Capital.

A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site www.radiocapital.am.br

Zezé di Camargo e Luciano comentam o lançamento do novo CD!

Confira neste vídeo, a entrevista de Zezé di Camargo e Luciano concedida para o UOL, comentando a respeito do lançamento do novo CD

Fonte: UOL

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Volta 'Curare', o CD dos passos iniciais de Rosa


A despeito de ter lançado (hoje raríssimo) LP em fins da década de 70, Recriação, a carreira fonográfica de Rosa Passos somente ganharia visibilidade e regularidade a partir de 1991, ano em que gravou Curare. Segundo título da discografia da artista baiana, o belo CD foi a semente da empresa Deckdisc, que passaria a funcionar como uma gravadora propriamente dita a partir de 1998. E é dentro da celebração dos dez anos da companhia que seu diretor, João Augusto, relança Curare no embalo da recente apresentação da cantora e violonista no Tim Festival 2008. Rosa atualmente vive momento de consagração internacional. Contudo, a reedição de Curare atesta que, em seus iniciais passos fonográficos, ela já era a grande cantora hoje aplaudida no mundo (mais no mundo do que no Brasil). No disco, emoldurada por cordas orquestradas pelo maestro Waltel Blanco, a voz macia de Rosa Passos desliza suave pelos contornos melódicos de temas de compositores como Ary Barroso (Folha Morta), Tom Jobim (Fotografia, Dindi, A Felicidade, O Nosso Amor e Só Danço Samba), Djavan (Sim ou Não) e Johnny Alf (Ilusão à Toa). Dezessete anos após seu lançamento original, Curare ganha ares de disco clássico. Por isso mesmo, a Deckdisc deveria ter optado por estampar na capa da reedição uma versão restaurada da capa original (foto acima à direita), e não uma foto envelhecida e amarelada dessa mesma capa - o que, para os colecionadores, diminui o valor da reedição.
Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Filme expõe encantos de Martha Argerich


Uma das cenas mais incríveis acontece logo no começo do filme e leva pouco mais que alguns segundos. Filmada de costas, Martha Argerich se aproxima de um piano, numa sala de ensaio. Sem se sentar, desfere uma sucessão de escalas cromáticas com a mão direita, para cima e para baixo, com velocidade e fluência características, como se não fosse nada. Depois dá um sorriso e se afasta. É bom rever a cena, depois, com a lembrança de um comentário feito ao final do documentário. Na música, é preciso se preparar 150%, diz ela, para chegar a um resultado de 60%. E o que mais vier é fruto do instante. Vale dizer que aqui, também, neste filme de pouco mais de 60 minutos, dirigido por Georges Cachot em 2002 e agora lançado no Brasil (Biscoito Fino), muito do que passa por espontâneo terá tido 150% de preparação da pianista -seja pela circunstância específica, seja por uma vida inteira de dedicação.

DVD - CONVERSA NOTURNA - MARTHA ARGERICH

Gravadora: Biscoito Fino
Direção: Georges Cachot
Quanto: R$ 42,90, em média
Avaliação: ótimo
Folha de S. Paulo - Por Arthur Nestrovski

Saiba mais sobre o novo CD do Prodigy


Depois de quatro anos sem lançar algo inédito o Prodigy anúnciou hoje - em 2 de março de 2009 vai lançar seu 5 CD "Invaders Must Die" - O último CD lançado (2004) da banda foi "Always Outnumbered never outgunned"O novo disco será lançado pelo selo Take Me To The Hospital, de propriedade da banda, e será lançado no Brasil pelo RN-14 com distribuição da Atração Fonografica.Segundo David McLoughlin da RN-14 já está sendo negociado uma turnê de lançamento do CD "Invaders Must Die" no Brasil para o segundo semestre 2009.

Mais informações do CD:



Music News - Por James Lima e David McLoughlin

Tony Madeira lança mais um sucesso

Confira este clip originalmente postado no You Tube: