quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

PESQUISA DE AUDIÊNCIA FM na Ilha de São Luís


Ranking das emissoras de rádio de São Luís -Audiência geral -Todos os dias

957.515 habitantes 
Homens: 444.274 
Mulheres: 513.241



1  Mais FM 145                                           30,92% 
2  Difusora FM 82                                      17,48% 
3  Cidade FM 72                                         15,35% 
4  Jovem Pan 71                                        15,14% 
5  Esperança FM 32                                   6,82% 
6  Mirante FM 30                                        6,40% 
7  105 FM 28                                                 5,97% 
8  Universidade FM 9                                 1,92% 

Fonte: CONSULTORES ASSOCIADOS

Marchinhas agonizam, mas não morrem em CD

Nos últimos anos, a Fundição Progresso tem promovido no Rio de Janeiro (RJ) bem-vindo concurso nacional de marchinhas carnavalescas para revitalizar o gênero que, dos anos 30 aos 50, foi o principal fornecedor de repertório para a folia. O CD As Melhores Marchinhas do Carnaval 2009 reúne as 10 inéditas marchinhas finalistas da 4ª edição do concurso, que vai eleger a vencedora neste domingo, 8 de fevereiro de 2009. A safra é irregular, mas inclui algumas boas marchinhas e sinaliza que o gênero agoniza, mas não morre. A julgar pelo disco, a marchinha vitoriosa deveria ser Bendita Baderna. Apesar de defendida com pouca animação pelo autor, Edu Krieger (inspirado compositor não vocacionado para o canto), a marchinha remete à época áurea do gênero. Inclusive pelo caloroso arranjo de metais e pela letra espirituosa, que puxa a orelha de Deus pela criação do Homem, o elemento desarticulador da harmonia do Mundo. Na mesma linha tradicional de Bendita Baderna, e com arranjo similar, há Todo Mundo Nu (Marchinha da Raspadinha), mas o autor e intérprete, Eduardo Dussek, não reedita sua habitual verve neste tema que prega a nudez. Falta o humor que sobra em A Mãe do Paulo, marchinha maliciosa composta e cantada por Jorge Poeta. A partir de situação do cotidiano (uma mãe que quer embarcar o filho pela porta da frente do ônibus), Poeta criou delicioso verso de duplo sentido ("O motorista quer o Paulo atrás"), típico dos bailes dos antigos carnavais. Há também irreverência n'A Marcha do Fim do Mundo, na qual os autores Fito Bucha e Ramon Ramon brincam com a possibilidade de extinção do planeta. Quem defende a brincadeira é um coletivo de cantores formado por Alfredo Del Penho, Clarice Magalhães, Lali Maia e Pedro Paulo Malta - o mesmo quarteto que une vozes em Fui Eu!, marchinha de Nello. Já Velhinha Animada, composta e cantada por Vera Holanda (com adesão vocal do Coralito), não faz jus ao título. Da mesma forma que Paixão de Praia - marcha de Galvão Frade, defendida por Moyséis Marques - também não empolga. Já Canoa Furada, composta e gravada por Siba, se impõe na seleção por procurar se desvincular do tradicional formato melódico e rítmico das marchas. É a composição mais ousada, embora não necessariamente a mais empolgante de um concurso que termina neste domingo com a entrega ao vencedor do Prêmio Carmen Miranda. É um tributo à Pequena Notável pelo centenário de seu nascimento. Daí a inclusão no CD de duas faixas-bônus cantadas pela hors-concours Soraya Ravenle, Mamãe Eu Quero e Pra Você Gostar de mim (Ta-Hi), dois sucessos carnavalescos da pioneira Carmen Miranda (1909-1955), a eterna campeã da folia brasileira. 

Resenha de CD 
Título: As Melhores Marchinhas do Carnaval 2009 
Artista: Vários 
Gravadora: Viva Brasil/Fundição Brasil 
Cotação: * * *

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Gravação rara de João Gilberto cai na rede

Aconteceu tudo muito rápido, como agora é de costume. Uma gravação rara de João Gilberto, e já mencionada por Ruy Castro em seu livro Chega de saudade (Cia. das Letras, 1990), caiu na rede. Aí já viu. Feito na casa do fotógrafo Chico Pereira (das históricas capas da gravadora Elenco), o registro traz 38 faixas, entre canções e conversas, e é datado de 1958 (mesmo ano do Canção do amor demais de Elizeth Cardoso, no qual o violão bossa nova de João apareceu pela primeira vez, e um ano antes do primeiro disco do violonista). Até há poucos dias estas gravações estavam no escaninho das “Lendas da bossa nova”, adormecidas em algum lugar por 50 anos. Quem lançou a pérola foi o blog Toque Musical, e a dobradinha Vitrola e Trabalho Sujo logo tratou de espalhar. Apoiado em reportagem do programa Metrópolis (TV Cultura), o jornalista Ronaldo Evangelista, do Vitrola, escarafunchou aqui um pouco sobre a vinda ao mundo dessa gravação, com direito a aspas do engenheiro de som Christophe Rousseau, o responsável pela recuperação do áudio (e totalmente favorável ao compartilhamento desse Registros na casa de Chico Pereira em 1958). Mas algo estranho, e ainda não esclarecido, aconteceu entre quinta e sexta. O primeiro link disponibilizado pelo Toque Musical desapareceu. No final da sexta, o próprio blog saiu do ar. Por outro lado, o arquivo continua disponível no esquema torrent lá no Som Barato. Blá blá blá, e o som de João? Tá lá, simples e rebuscado, todo prontinho. Mandando em seu violão clássicos futuros, tais como “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “A felicidade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Lobo bobo” (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli), “Bim bom” (João Gilberto), “Caminhos cruzados” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Saudade fez um samba” (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli); sambas como “Aos pés da cruz” (Zé da Zilda e Marino Pinto), “Doralice” (Dorival Caymmi), “Lá vem a baiana” (Dorival Caymmi), “Louco” (Wilson Batista e Henrique de Almeida), “É luxo só” (Ary Barroso e Luis Peixoto) e “Rosa morena” (Dorival Caymmi); e algumas que nunca gravou, e dá-lhe “Mágoa” (Tom Jobim e Marino Pinto), “Beija-me” (Roberto Martins e Mário Rossi), “João Valentão” (Dorival Caymmi), “Nos braços de Isabel (Silvio Caldas e José Judice), “Chão de estrelas” (Orestes Barbosa e Silvio Caldas) e “O bem do amor” (Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros). Sempre diferente, sempre mudando as letras, vocalizando blim-bloms, com cachorro latindo ao fundo (durante “Um abraço no Bonfá”, do próprio João), barulhos na sala, brincadeiras, estímulos, baianidades, tudo caseiro e relaxado. Corra atrás, ouça e seja uma pessoa melhor. Mesmo que a qualidade da gravação não seja lá essas coisas.

Gafieiras - Por Dafne Sampaio

Batida precisa dos DJs está dividida por projeto de lei no Senado


RIO - A batida está fora do ritmo. O compasso preciso dos DJs está dividido pelo projeto de lei em trâmite no Senado que propõe a regulamentação da profissão. Enquanto alguns veem com bons olhos a possibilidade de obter um diploma e assim ter direitos trabalhistas e criar vínculo empregatício com as empresas onde exercem a atividade, outros alegam que não é necessário fazer curso para ser DJ. Autor do projeto, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) tomou a iniciativa após visitar uma feira de música em São Paulo e conversar com o DJ e locutor Antônio Carlos (mais conhecido como A.C.), criador do Sindecs (Sindicato dos DJs e Profissionais de Cabine de Som). – Fiquei entusiasmado. Vi que, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoam cada vez mais, continuam vivendo numa espécie de limbo, sem definição se são artistas ou se são músicos – explica Tuma. – Acredito que a possibilidade de ter um diploma, que pode evitar dificuldades na hora de ser contratado e ter direito a férias e outros benefícios, faz do projeto uma iniciativa sadia. A grita dos descontentes ainda não chegou ao senador. – Se alguém é contra, deve ser por medo de concorrência dos que vão correr atrás de se enquadrar. Sinceramente, até agora ninguém veio reclamar comigo. Para a elaboração do projeto, Tuma não foi muito além da conversa com os DJs na feira de música. O parlamentar diz ter ouvido representantes da classe, mas não soube citar o nome de nenhum. – Não anotei os nomes para não ser indiscreto – observa. Como numa pista de dança, onde a reação do público pode alterar a sequência musical, nem todas as propostas do projeto de lei estão totalmente definidas. O curso profissionalizante reconhecido pelo MEC previsto como exigência poderá ser relevado para os que já exercem a atividade há algum tempo. – Os que já estão militando poderão ser reconhecidos com atestado, provando que já atuam – contemporiza Tuma. 
– Os que estão começando agora vão ter de fazer o curso. Outro ponto polêmico prevê que 70% dos DJs escalados em eventos sejam brasileiros. Mas o senador aponta flexibilidade também para esta questão
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Jornal do Brasil - Por Leandro Souto Maior

Möeller & Botelho criam musical sobre Roberto


A programação que vai festejar os 50 anos de carreira de Roberto Carlos, a partir de abril de 2009, inclui um musical assinado por Charles Möeller e Claudio Botelho com base no cancioneiro do Rei. Responsável pela criação e direção de grandes sucessos do teatro musical brasileiro nos últimos anos, como Beatles num Céu de Diamantes e Sete - O Musical, a dupla já aceitou o convite para realizar o espetáculo. Por ora, o projeto está sendo mantido em sigilo, mas já há até data prevista para a estréia: março de 2010, no Rio de Janeiro (RJ). O musical não vai ter caráter biográfico, mas, sim, uma narrativa original inspirada nas músicas do cantor. O projeto, obviamente, tem o aval de Roberto.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Esporte da Rádio Capital festeja 1.º ano e contrata o narrador Reinaldo Porto


O experiente narrador Reinaldo Porto foi efetivado em 1.º de fevereiro como reforço da nova equipe de Esportes da Rádio Capital AM, de São Paulo, que completou o primeiro ano em 17 de janeiro. Com estilo próprio, Reinaldo já havia feito sucesso em outras emissoras, entre as quais a Bandeirantes, e agora participa das jornadas esportivas da Capital, em revezamento com dois outros narradores: Ivo Morganti e Fausto César.

 

Reinaldo Porto foi contratado com apoio do diretor-geral da Rádio Capital, Francisco Paes de Barros, e do coordenador de Esportes e de Jornalismo, Luiz Carlos Ramos. A equipe vem transmitindo os jogos do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores da América e disputa com a Rádio Globo a liderança da audiência nas tardes de sábado e domingo. Os comentaristas Dalmo Pessoa e Lombardi Júnior, os repórteres Anderson Cheni, Rafael Esgrilis e Bruno Bernardi e os produtores Bruno Filho e Joice Luciana também integram a equipe.

 

O apresentador e comentarista Roberto Avallone, que comanda, há 11 meses, o programa diário “No Pique”, às 18 horas, na Rádio Capital, com a participação de todo o time de esportes da emissora, agora também está de volta à televisão, com um programa de debates na CNT, aos domingos.

 

A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site www.radiocapital.am.br

Rock explosivo


Uma das principais bandas de hard rock em atividade, a canadense Nickelback tem treze anos de carreira e cinco discos lançados. Este DVD, gravado em high definition, traz o grupo criado pelos irmãos Chad e Mike Kroeger numa performance na cidade de Sturgis em 2006, durante um evento anual que reune fanáticos pelas motos Harley Davidson. Entre as canções estão sucessos como Animals, Woke Up This Morning, Because Of You, Never Again, Now You Remind Me e Too Bad. Entre os extras, cenas de bastidores e o clipe de Rockstar, um dos maiores hits do Nickelback, que tem participações especiais de, entre outros, Billy Gibbons (ZZ Top), Gene Simmons (Kiss), Nelly Furtado, Paul Teutul Sr. (do seriado American Chopper) e de diversas coelhinhas da Playboy americana. Rock de primeira linha. 

Site Oficial:
www.nickleback.com  

NICKELBACK 
Live At Sturgis 2006 Coming Home 
Media/Laser Company 
Duração total: 90 minutos 
Extras: clipe de Rockstar, imagens de bastidores, galeria de fotos, vinheta do Sturgis 101 Festival 
Legendas: português, inglês

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Vozes Renovadoras


O Garganta Profunda, um dos melhores e mais importantes grupos vocais brasileiros, lança o novo CD, Quando a Esquina Bifurca, somente com canções de autores da novíssima geração da MPB, num mapa musical dos mais ricos e interessantes. A atual formação do Garganta, criado em 1985 pelo saudoso maestro e arranjador Marcos Leite, traz Kátia Lemos (mezzo soprano), Regina Lucatto (contralto), Fabiano Salek (tenor, percussionista), Marcelo Caldi (tenor, diretor musical, pianista) e Márcio Detoni (barítono). O repertório tem temas de, entre outros, Nilze Carvalho, integrante do grupo Sururu na Roda (Motivo Pra Sorrir), Thiago Amud (A Hora do Fogo, dele e Maurício Detoni), Rodrigo Maranhão (Sonho), Edu Krieger (Seu Rosto) e Leandro Braga (Via Láctea, parceria com Maurício Detoni). Sambas, boleros, canções, tudo realçado pela riqueza das harmonias que caracterizam o Garganta Profunda. O melhor do novo, por vozes de respeito. 

Site Oficial: www.gargantaprofunda.com.br  

GARGANTA PROFUNDA 
Quando a Esquina Bifurca 
Rob Digital

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

DVD conta história da estréia dos Doors


The Doors, lançado em 1967, enquadra-se certamente entre os cinco melhores discos de estréia da história desse tal de rock and roll. Trata-se de um trabalho que ganha o ouvinte logo na introdução com influências de bossa nova de Break On Through (To The Other Side), sua faixa de abertura. Foi através desta obra-prima que o mundo teve seu primeiro contato com o talento exponencial de James Douglas Morrison, um dos maiores vocalistas e poetas de todos os tempos. O apelo pop psicodélico de Light My Fire, o lirismo de The Crystal Ship, a contundência de Soul Kitchen, a viagem alucinante de The End, a releitura personalizada de Alabama Song….. Esse verdadeiro marco do rock é o tema de mais um volume da excepcional Classic Albums, série na qual são contadas as histórias de alguns dos melhores discos de todos os tempos e lançada no Brasil pela distribuidora ST2. Nele, temos uma visão abrangente de como foi a criação de The Doors, o álbum, com entrevistas recentes de Ray Manzarek, o genial tecladista, John Densmore, o sublime baterista, e Robbie Krieger, o limitado (porém útil e perfeitamente integrado ao time) guitarrista. Bruce Botnick, técnico de som do álbum, também nos mostra segredos da mixagem do álbum, e depoimentos de músicos como Henry Rollins (Rollins Band, Black Flag) e Perry Farrell (Jane’s Addiction) e o crítico Ben Fong-Torres são outros destaques. O material novo é intercalado com cenas captadas na época, incluindo entrevistas de Jim Morrison. Exibido na tevê britânica, a versão lançada em DVD inclui mais de 35 minutos de material adicional, e vale cada centavo que você pagar nele. Se depois também lançou outros trabalhos seminais como Strange Days (1967), Morrison Hotel (1970) e L. A. Woman (1971), é este aqui que garantiu a presença do quarteto americano entre as melhores coisas que surgiram em termos de música naqueles atribulados e criativos anos 60.

The End ao vivo: http://br.youtube.com/watch?v=dbI5K0AzNHI

Mondo Pop - Por Fabian Chacur

Magia revivida - Smashing Pumpkins


Para comemorar vinte anos de sua formação, a banda norteamericana Smashing Pumpkins voltou a se reunir em 2007, sob a liderança do carismático Billy Corgan. O resultado do encontro está no DVD duplo If All Goes Wrong. Os músicos mostram que não perderam a pegada e a sinergia. O primeiro DVD traz o documentário If All Goes Wrong, sobre a reunião e o tempo que a banda passou criando material novo, o curta Voices Of The Ghost Children, que fala dos fãs, e uma entrevista com Pete Townshend, lendário guitarrista do The Who, uma das grandes influências dos Pumpkins. O segundo DVD vem com um show gravado no Fillmore Auditorium, em San Francisco. Durante cinco noites, doze câmeras de alta definição captaram apresentações eletrizantes do grupo, em temas como The Rose March, 99 Floors, Death From Above, No Surrender e Zeitgeist. Como extras, cenas e números musicais gravados nos ensaios dos shows. Uma grande banda em boa forma. 


SMASHING PUMPKINS 
If All Goes Wrong Coming 
Home Media/Laser Company 
Duração total: 271 minutos 
Extras: cenas de ensaios 
Legendas: português, inglês

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Naná cria música em tributo a Mãe Menininha


O percussionista pernambucano Naná Vasconcellos compôs música em tributo a Maria Escolástica da Conceição Nazaré (1894 - 1986), a ialorixá baiana conhecida como Mãe Menininha do Gantois. Intitulada Menininha Mãe, a inédita composição vai ser apresentada pelo grupo Voznagô neste mês de fevereiro de 2009 na abertura do Carnaval de Recife (PE), comandado por Naná desde 2001. É que este ano a folia recifense faz homenagem a Menininha, além de prestar tributo a Dona Santa (1877 - 1962), lendária integrante da Nação Nagô, pioneiro grupo de maracatu da região. A intenção é estreitar laços entre Bahia e Pernambuco...

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Maysa viveu sempre no limite


A minissérie global Maysa Quando Fala o Coração teve ao menos um grande mérito: chamar a atenção do público para a excelente biografia da cantora carioca intitulada Maysa-Só Numa Multidão de Amores e assinada por Lira Neto. O livro, da Editora Globo, é uma verdadeira aula de como se fazer um trabalho desse naipe. Repleto de informações, fotos e detalhada discografia, trata-se de um enorme manancial de conteúdo sobre uma das personalidades mais marcantes da história do show business brasileiro. Maysa Figueira Monjardim (1936/1977) certamente nunca soube o significado da palavra limite. Viveu “como uma vela ao vento”, parafraseando a letra da canção Candle In The Wind, de Elton John e Bernie Taupin. Sempre em busca do tal do “amor perfeito”. Nessa perseguição, amou diversos homens, incluindo André Matarazzo, de família tradicional paulistana, que lhe proporcionou seu único filho, o diretor televisivo Jayme Monjardim. Largou o casamento para se dedicar em tempo integral à carreira de cantora, estourando com canções românticas exacerbadas e rotuladas na época como de “fossa”, entre as quais Ouça, Meu Mundo Caiu, Por Causa de Você e Adeus. Deu grande força à então emergente bossa nova, gravando músicas de Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Ronaldo Bôscoli, entre outros, sendo que teve tórrido romance com este último, autor de O Barquinho, cuja primeira gravação é dela. Apresentou programas de televisão, foi jurada, participou de festivais e tornou sua voz grave e doce uma das mais rapidamente reconhecidas da história da MPB. E bebeu muito, sendo alvo constante dos paparazzi de sua época. Ironicamente, morreu em horrível acidente automobilístico em janeiro de 1977, quando sua música Meu Mundo Caiu voltava às paradas como parte integrante da trilha da novela global Estúpido Cupido e lhe abria novas possibilidades em termos de carreira. Vale a pena rever as obras dessa intérprete e compositora intensa, que viveu no limite e pagou caro por isso, mas que não veio ao mundo a passeio. Não mesmo. 

Rápida entrevista e a interpretação de Meu Mundo Caiu na tevê japonesa - p://br.youtube.com/watch?v=BgkEb_EHaP0

Mondo Pop - Por Fabian Chacur