terça-feira, 28 de outubro de 2008

Jovens do São Miguel no Ar nas ondas do rádio


Durante o mês de outubro, o rádio estará presente no dia-a-dia dos jovens do Projeto São Miguel no Ar de uma maneira diferente. O contato irá além dos celulares, do mp3 ou das caixinhas de som do computador, eles aprenderão a produzir para esse veículo. Deixarão de ser ouvintes para se tornarem produtores.
 
“Vamos trabalhar a linguagem, a parte técnica e a produção de diferentes programas de rádio. A idéia é que eles vivenciem e entendam o diferencial de comunicar para a comunidade, de uma maneira prática”, explica José Luiz Adeve, coordenador do projeto São Miguel no Ar.
 
Para começar esse processo, os jovens participaram de um Papo Cabeça e conheceram um pouco das experiências da professora Maria Inês Amarante, doutoranda em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e bolsista do CNPq. Inês atua com foco nas rádios comunitárias há mais de vinte anos. Participou também do projeto de cooperação internacional do Timor Leste no Programa de Formação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa da Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
 
Para Inês, a experiência de participar da produção é uma maneira de gerar um sentimento de inserção nos jovens. “A produção de rádio abre novos canais. È uma forma de criar modelos onde caibam a expressão e a criatividade de cada um deles”, explica.
 
Para apresentar novas referências, a convidada mostrou programas produzidos por diversas rádios comunitárias no Ceará com formatos de rádio novelas, spots de campanhas sociais e documentários divulgados pela AMARC (Associação Mundial de Rádios Comunitárias). “Produzir rádio não é apenas o movimento de anunciar ou ‘desanunciar’, repetindo modelos. È sim produzir um discurso cultural e social”, destaca. Na avaliação de Inês, esse encontro foi um momento de descobertas. “Eles ouviram pessoas que não conhecem abordando uma realidade muito próxima do dia-a-dia deles.”
 
A afirmação da professora Inês é validada pelo depoimento dos jovens que participaram do encontro. Camila Rafaela Santos de Morais, 17 anos, saiu do Papo Cabeça com muitas idéias. "A conversa aguçou o meu desejo de fazer rádio novela com temas trazidos pela comunidade, coisas do cotidiano. Algo sobre sexualidade, as histórias do Lapenna, que pesquisamos recentemente. Provocar conversas e reflexões”, reflete.
 
Raymara de Sousa Marques, 16 anos, também saiu animada do encontro. “Achei muito bacana a roda, pois a Inês Amarante conseguiu despertar ainda mais, o meu interesse pelo trabalho de rádio. E o mais importante  desse Papo Cabeça é que eu entendi que é necessário persistir em coisas novas, e a rádio com suas novas formas é uma maneira de revolução”
 
O Papo Cabeça trouxe experiências, sanou dúvidas e despertou a curiosidade.  “Agora, vamos partir para as produções. Sugerimos a principio uma campanha com o tema saúde, mas outras idéias, certamente, virão”, finaliza Chico Lobo, responsável pela oficina de rádio.

Fonte: Revista Palco

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Fino da Fossa - Teatro Municipal Café Pequeno


Percorrendo o universo de intérpretes e compositores como Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Maysa, Nora Ney, Nelson Cavaquinho, Ary Barroso, Cartola e Lupicínio Rodrigues, Lenita Lopez compõe a canção do amor maior, num show onde o repertório inclui a passionalidade do tango (“Tango para Tereza”), o lamento de sambas clássicos (“A flor e o espinho”, “Luz negra”), a dramaticidade das divas da canção (“Vingança”, “Errei Sim”) e a sonoridade regada à uísque do Beco das Garrafas (“Fim de caso”, “Solidão”). Com direção musical e arranjos de Dôdo Ferreira, Lenita Lopez vem acompanhada pelo músico Adaury Júnior (piano e acordeon) e pelo próprio Dôdo (contrabaixo), com quem já dividiu o palco em diversos espetáculos. A cumplicidade adquirida em musicais como Dolores (sobre a vida e a obra de Dolores Duran – 1999), Atlântida - O Reino da Chanchada (com as canções que se eternizaram nos filmes da Atlântida - 2000), Cabaré Rodrigueano (adaptação de textos de Nelson Rodrigues e tangos inesquecíveis - 2001), Elis – Estrela do Brasil (uma homenagem a Elis Regina - 2002), Grande Othelo – Eta Moleque Bamba! (sobre a vida e a obra de Grande Othelo - 2004/ 2006) e Samba da Minha Terra (sobre a trajetória do samba no Brasil - 2007), retorna, agora, nestas tardes musicais, com o que melhor representa o fino da fossa e a dor-de-cotovelo. Mas “não chore ainda não...”, O FINO DA FOSSA, um espetáculo com concepção da própria intérprete e direção de arte de Ney Madeira, mais do que cultuar a tristeza, pretende reacender na lembrança do espectador um período de grande riqueza melódica e poética, relembrando algumas gerações de compositores e intérpretes que, nos anos 1940/50/60, transformaram a dor em tema de extrema beleza e poesia.

Show O FINO DA FOSSA
Com Lenita Lopez (voz), Adaury Júnior (piano e acordeon) e Dôdo Ferreira (contrabaixo) Concepção e roteiro: Lenita Lopez Dias 18 e 25 de Outubro de 2008
Horário: 17 h Duração: 60 min Local: Teatro Municipal Café Pequeno Av. Ataulfo de Paiva , 269 Leblon Telefone: (21) 2294-4480.

Music News - Por Alexandre Silpert

Volta por cima


A inglesa Lisa Stansfield surgiu na cena musical em 1989 com People Hold On, hit do combo dance-eletrônico Coldcut. No ano seguinte lançou Affection, seu primeiro disco, que estourou em todo o mundo com as deliciosas All Around The World e This Is The Right Time. A mescla do som da Motown com disco music e soul a la Barry White foi um sucesso estrondoso. Vieram mais hits como Change e Set Your Loving Free. Depois de um disco com standards da canção anglo-americana em 1999, a cantora sumiu dos hit parades retornando em 2005 com The Moment. O álbum chega agora ao Brasil. Produzido pelo expert Trevor Horn (responsável por discos de sucesso de, entre outros, Seal e Pet Shop Boys), coloca Lisa Stansfield antenada com o melhor da cena contemporânea. São canções com melodias envolventes, casos de When Love Breaks Down (de Paddy McAloon, que escreveu nova letra especialmente para Lisa), gravada originalmente pelos ingleses do Prefab Sprout em 1985, If I Hadn't Got You (de Chris Braide e Chris Difford, ex-integrante da banda Squeeze), a dançante Treat Me Like a Woman (Dio/Guardi/Hammond-Hogan/Leyla) e a balada Say It To Me Now (Glen Hansard). A própria Lisa assina as canções He Touches Me (uma das melhores do CD), Take My Heart, Love Without a Name e The Moment. Há muito rhythm & blues, mas não a vertente descartável do gênero. Além do repertório de qualidade, chama atenção a voz de Lisa Stansfield, em plena forma. Grande disco. Site Oficial: www.lisa-stansfield.com

LISA STANSFIELD
The Moment
ZTT Records/Lab 344/Som Livre.

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Camerística, Virgínia extrapola fronteira baiana


Em seu primeiro álbum, Sol Negro (1997), gravado com direção artística de Caetano Veloso, Virgínia Rodrigues cantou um leque de compositores que abria de Synval Silva (Adeus Batucada) até Djavan (Nobreza), passando por Ary Barroso (Terra Seca) e pelo próprio Caetano (Sol Negro). Contudo, por trás do aparente ecletismo daquele repertório, o disco apresentava Virgínia ao mercado fonográfico sob adequado filtro afro-baiano, muito coerente com a trajetória artística da intérprete, projetada no Bando de Teatro Olodum, no qual brilhou especialmente em 1994 ao cantar a capella o tema sacro Verônica ao fim da peça Bai Bai Pelô. Tal caráter afro-baiano seria realçado nos dois trabalhos seguintes da cantora, Nós (2000) - voltado para o samba-reggae dos blocos afros de Salvador (BA) - e Mares Profundos (2003), dedicado aos afro-sambas de Baden Powell (1936 - 2000) e Vinicius de Moraes (1913 - 1980). Em Recomeço, CD que a gravadora Biscoito Fino lança esta semana, Virgínia Rodrigues extrapola a fronteira afro-baiana, gravando majestosamente temas como Alma (Sueli Costa e Abel Silva, 1982), Canção de Amor (Elano de Paula e Chocolate, 1950) e Todo Sentimento (Cristóvão Bastos e Chico Buarque, 1987). Dez!


Resenha de CD
Título: Recomeço
Artista: Virgínia
Rodrigues
Gravadora: Biscoito Fino

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Sexto DVD de Marisa traz CD e hit radiofônico


Nas lojas a partir de 31 de outubro de 2008, o sexto DVD de Marisa Monte, intitulado Infinito ao meu Redor, tem caráter documental. Porém, vem com CD-bônus que inclui nove músicas captadas na turnê do show Universo Particular. Uma delas, a inédita Não É Proibido, já é sucesso nas rádios com um apelo popular similar ao de sucessos anteriores de Marisa - como Já Sei Namorar e Amor, I Love You. Entre as faixas do CD, há outra música inédita na voz da cantora, Pedindo pra Voltar, lançada pelo grupo Timbalada em 2006 no álbum Alegria Original e regravada por seu autor, Carlinhos Brown, no disco A Gente Ainda Não Sonhou (2007). Pedindo pra Voltar entrou no meio da turnê Universo Particular e logo se tornou um dos números mais festejados do show. Por fim, o CD-bônus do DVD de Marisa - cujo mote é um documentário sobre o processo de lançamento dos discos-gêmeos Infinito Particular e Universo ao meu Redor e sobre a vida da artista na estrada com o show - inclui outra música que vai soar como novidade na voz da cantora. Trata-se de Mais uma Vez, canção que Marisa entoava em breve cena de bastidor inserida no DVD Barulhinho Bom, de tom documental similar ao de Infinito ao meu Redor.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Hateen lança nova música com exclusividade para download


Para matar a curiosidade dos fãs enquanto o novo álbum não chega, a banda Hateen lança o single “Não Existe Adeus” – que fala sobre... saudade. A música poderá ser baixada no UOL e o clipe já pode ser conferido no Top 10 da MTV ou no YouTube, onde já teve mais de 100 mil acessos. Gravado no alto de um prédio em plena avenida Paulista, o vídeo foi dirigido por Fabrizio Martinelli, guitarrista da banda, e teve a participação do ator global André Frateschi. O clipe narra a história de um pai (Frateschi) e sua relação com o filho (interpretado pelo pequeno João Felipe, fã do Hateen) e intercala essa narrativa, gravada em um cenário sombrio, com belíssimas imagens da banda tocando no topo do edifício. O roteiro e a arte do vídeo, que também poderá ser adquirido no UOL, foram inspirados no filme “O Sexto Sentido”. “A música foi feita pensando nas pessoas que têm que conviver com a falta de alguém querido no dia-a-dia”, comenta Koala, vocalista do Hateen. Sobre o formato digital de distribuição do single, a banda se mostra totalmente a favor. “É um novo caminho para a música, uma forma rápida e barata de chegar às pessoas. E se você oferece um produto digital de qualidade superior, a um preço acessível, pode inibir o download ilegal”, reflete o vocalista.

Music News - Por Ana Paula Aschenbach

Sai em novembro Day & Age, o primeiro álbum de inéditas do Killers em dois anos


Day & Age foi produzido por Stuart Price, figura chave na cena eletrônica (Les Rhythmes Digitales), que já havia trabalhado com a banda em “Don’t Shoot Me Santa”, o single de Natal de 2007, assim como na compilação de lados-B, Sawdust. Brandon Flowers (vozes e teclado), David Keuning (guitarra), Mark Stoermer (baixo) e Ronnie Vannucci (bateria) encontraram tempo para terminar o seu novo álbum enquanto viajam em turnê pelo verão americano e arredores. Fizeram apresentações históricas na Inglaterra, nos festivais de Leeds e Reading, estampando a capa do NME no início de agosto. Antes disso, a banda levou o prêmio de melhor Banda e Melhor Canção do ano (com “Tranquilize”).. Day & Age chega um ano depois do lançamento de Sawdust (novembro de 2007), uma coleção de 17 canções nunca antes lançadas, lados-B e raridades. O álbum foi compilado num estúdio em Nova York, o Hell’s Kitchen, onde os Killers trabalharam com o lendário Lou Reed em duas canções. Foram retirados dois singles e videos desta compilação: “Shadowplay” (também na trilha sonora de Control, o filme de Anton Corbijn sobre Ian Curtis), e “Tranquilize”. O segundo álbum do Killers, o platinado Sam’s Town (outubro de 2006) entrou em #2 no top americano e teve, entre vários, hits como “When You Were Young”, “Read My Mind” e “Bones”. O primeiro disco, com 5 milhões de cópias vendidas, Hot Fuss (junho de 2004) foi o álbum rock que mais tempo permaneceu entre os 50 mais no top 200 da Billboard: em 2005, num total de 94 semanas, 53 foi no Top 50. Hot Fuss teve quatro singles de sucesso: “Somebody Told Me”, “Mr. Brightside”, “Smile Like You Mean It” e “All These Things That I’ve Done”.

Rock Press - Por Redação - Rock Press

AMY WINEHOUSE: BIOGRAFIA


Dia 14 de setembro, Amy Winehouse completou apenas 25 anos. Apesar da pouca idade, já produziu dois álbuns extremamente sofisticados – Frank e Back to Black. No primeiro, lançado em 2003, a predominância da sonoridade jazzística faz jus ao título em homenagem a Frank Sinatra. Já no segundo, de 2007, o jazz mistura-se ao soul e recebe vários prêmios, entre eles cinco categorias do Grammy. Além de ter f ascinado os intelectuais da mídia especializada com seu estilo clássico, Amy vendeu milhões de discos no mundo inteiro e conquistou uma legião de fãs. Apesar da voz impressionante e da musicalidade de altíssimo nível, a qualidade artística da cantora inglesa vem sendo ofuscada por problemas pessoais. Em 2007, escândalos, drogas, depressão e bulimia começaram a prejudicar sua performance nos palcos e despertaram o interesse dos tablóides. Depois de Britney Spears, Paris Hilton e Kate Moss, Amy Winehouse é a nova obsessão da imprensa. A biografia escrita pelo jornalista britânico Chas Newkey-Burden nos conta não só dos “pé na jaca” da cantora, mas também da época de anonimato, das influências e das escolas artísticas que a formaram. O livro começa a traçar a história de Amy a partir de sua família. Seus tios tinham uma banda de jazz e seu pai adorava Frank Sinatra, Thelonious Monk e Ella Fitzgerald; “aprendi a cantar ouvindo Ella”, diz Amy na biografia. Com 14 anos, a inglesinha ganhou sua primeira guitarra - uma Fender Stratocaster. Desde então, começou a tocar, compor e cantar. Nesta época, ganhou uma bolsa de estudos na Sylvia Young Theatre School, mas foi convidada a sair por mau comportamento. Mais tarde, ingressou na BRIT Performing Arts & Technology School, mas também não durou muito. Até hoje, ela nunca se adequou à instituição alguma.

Do anonimato à fama caótica
Autor: Chas Newkey-Burden
Gênero: Biografia
Número de páginas: 208
Formato: 13, 7 cm x 20,8 cm
Preço: R$19,90
ISBN: 978-85-250-4580-5

Rock Press - Por Redação -Rock Press

Cartola 100 Anos - A sublime intuição de gênio


Cartola (1908 - 1980) completaria 100 anos neste sábado, 11 de outubro de 2008. Se vivo fosse, o compositor de As Rosas Não Falam e O Mundo É um Moinho certamente estaria gratificado por ver sua obra irretocável sendo saudada em discos, shows e nas reportagens que pipocam a toda hora na mídia. "Longa é a Arte, tão breve a vida", já disse um outro gênio da música brasileira, Antonio Carlos Jobim (1927 - 1994), na letra de sua Querida. A existência terrena de Cartola - visto acima na ilustração de João Pinheiro que abrilhanta a capa do CD Cartola para Todos, editado esta semana pela gravadora MCD - nem foi tão breve assim. Driblando as dificuldades de uma biografia guerreira, que o levou a sobreviver como guardador de carros em Ipanema (RJ) até ser redescoberto em 1956 por Sérgio Porto, o mestre viveu 72 anos e partiu no auge, quando o Brasil já cantava as suas músicas. Mas longa é mesmo a Arte - sobretudo quando feita com especial talento. E a obra de Cartola, burilada com perfeito acabamento poético e musical, é um desses casos cuja gênese não encontra explicação racional. Criado pobre, no Morro de Mangueira (RJ), berço da escola de samba carioca que ajudou a fundar, Cartola parece ter composto suas músicas pautado por uma genialidade intuitiva. Sem estudo ou formação musical formal, mínima que seja, o compositor lapidou sozinho jóias do alto quilate de Acontece, Autonomia e Cordas de Aço. A educação musical, se houve, foi a da vida do morro, escola dos bambas. Contudo, o refinamento da obra de Cartola nunca teve paralelos dentro do Morro de Mangueira. E, mesmo fora, são poucos os compositores brasileiros que conseguem lhe fazer frente. Talvez porque, como os melhores bluesmen dos Estados Unidos, Cartola sempre tenha trazido consigo um lamento e um talento espontâneo que o ligam à África-mãe. Elo com a matriz de todos os sons que ficou mais evidente quando em 1974, já aos 66 anos, Cartola obteve a chance - inexplicavelmente tardia - de gravar seu primeiro LP, iniciando então carreira fonográfica que seguiria regular até sua morte, em 30 de novembro 1980. Ao cantar suas músicas, Cartola mostrou algo de ancestral na voz rústica. Morreu pobre, provavelmente sem receber os devidos autorais por uma obra que começou a ser gravada em dezembro de 1929 - quando Francisco Alves (1898 - 1952) entrou no estúdio da extinta gravadora Odeon para fazer o registro de Que Infeliz Sorte para um disco de 78 rotações por minuto - e atingiu seu pico de registros nos anos 60 e 70. Tivesse sua existência tido menos senões, Cartola poderia ter saboreado o inverno de seu tempo com justa calmaria financeira. Contudo, a riqueza maior, inexorável, reside no fino acabamento de obra laureada com a longevidade destinada apenas ao que é eterno. E a música de Cartola - palmas para o mestre - é eterna desde sempre.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Morre locutor da 89 FM


Faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 6 de outubro de 2008, o locutor da Rádio 89 FM (89,1 MHz - São Paulo/SP), Léo (foto).

Leonardo Braz de Paula Lerco, o Léo, fazia horário aos finais de semana na 89 FM.

Faleceu após complicações de uma cirurgia de apêndice, realizada na semana passada. Léo ficou na UTI, onde teve infecção generalizada e veio a falecer.

Natural de Sorocaba, trabalhou em diferentes emissoras: CRUZEIRO FM 92,3 (SOROCABA); JOVEM PAN FM (SÃO PAULO), NATIVA FM (SÃO PAULO), 89 FM, entre outras...

O menino Léo deixa muitas saudades... Amigos estão de luto!!!

Colaboração: Cintia Ribeiro

Fonte: Bastidores do Rádio

Craques da música instrumental reverenciam Ernesto Nazareth

Chega às lojas o belo CD The Best Of Ernesto Nazareth, da gravadora Choro Music, especializada no gênero. O repertório traz dezesseis temas de Nazareth (1863-1934), um dos precursores do choro, entre eles os inéditos Zizinha (de 1889) e Ideal (1905). O time de intérpretes é de primeira linha, com nomes do quilate de Daniela Spielmann (sax soprano e tenor), Izaías do Bandolim, Nailor 'Proveta' Azevedo (clarinete), Luca Raele (clarinete) e Toninho Carrasqueira (flauta). Os solistas são acompanhados por um regional com Arnaldinho do Cavaco, Edmilson Capelupi (violão de 7 cordas), Lula Gama (violão) e Betinho Sodré (pandeiro). Entre os temas, Ameno Resedá, Apanhei-te Cavaquinho, Brejeiro, Odeon, Escorregando e Batuque. As gravações estão disponíveis no site da Choro Music - www.choromusic.com - na opção play along, para treinamento de músicos. O CD está sendo lançado simultaneamente nos Estados Unidos. A Choro Music foi criado em 2007 na Califórnia pelo flautista paulistano Daniel Dalarossa. A gravadora já lançou também trabalhos dedicados a Chiquinha Gonzaga e Jacob do Bandolim.

THE BEST OF ERNESTO NAZARETH
Vários Intérpretes
Choro Music

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Beyoncé grava mais de 70 músicas para novo CD

EUA - Beyoncé Knowles gravou cerca de 70 músicas para o seu próximo álbum, que deve ser lançado no dia 18 de novembro. Em um comunicado no seu site oficial, a cantora afirma que este é um dos seus trabalhos mais importantes. - Gravei mais de 70 faixas e criei um som que mostra tudo que há em mim - explica. - Trabalhei neste CD por um ano. Coloquei meu coração e meu espírito nele. É meu bebê. Este é o maior período que trabalhei em um projeto desde que deixei o Destiny's Child - diz. A cantora ainda admitiu que gostaria que as pessoas a conhecessem mais depois deste trabalho. - Estou em um momento diferente agora. Quero que as pessoas vejam meus muitos lados - afirma.

Jornal do Brasil

Elba reencontra Mazzola no disco dos 30 anos

Elba Ramalho vai entrar em estúdio em novembro para gravar o disco comemorativo de seus 30 anos de carreira fonográfica. A idéia da intérprete - que lançou seu primeiro LP, Ave de Prata, em 1979 - é misturar músicas de tonalidade romântica com temas mais arretados, dirigidos aos forrós que animam o Nordeste. Apesar de festejar os 30 anos de Elba, o CD vai apresentar repertório inédito - de compositores muito recorrentes na discografia da artista, como Chico César, Dominguinhos e Geraldo Azevedo - sem caráter retrospectivo. O álbum vai ser gravado numa parceria do selo da cantora, Ramax, com a gravadora MZA, do produtor Marco Mazzola, que vai pilotar o trabalho num reencontro emblemático, pois foi Mazzola o produtor, nos anos 80, de cinco discos que projetaram e consolidaram o nome de Elba Ramalho no mercado fonográfico. A saber: Alegria (1982), Coração Brasileiro (1983), Do Jeito que a Gente Gosta (1984), Fogo na Mistura (1985) e Remexer (1986). Títulos, a propósito, já fora de catálogo há anos que merecem reedições urgentes pela gravadora Universal Music.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

DBSK vende 350 mil cópias de seu quarto álbum em apenas um dia


Na Coréia, no Japão e em Taiwan eles já são sucesso. A banda coreana Dong Bang Shin Ki, apelidada pelos fãs de DBSK, já é tanto sucesso que vendeu somente no primeiro dia 350 mil cópias do seu quarto álbum lançado no dia 26 de setembro. A boy band formada por Xiah, Micky, Hero, Max e U-Know é famosa por suas coreografias combinadas com um figurino perfeito. De acordo com o site da revista CAPRICHO, os meninos fazem lembrar de Backstreet Boys e N´Sync. As músicas dos caras são todas em coreano e japonês, mas em alguns sites de vídeo é possível encontrar as canções com legendas em português.“Teríamos que treinar muito para cantar em inglês. Somos péssimos”, revelam.

Veja

Astrud Gilberto ganhará prêmio especial no Grammy Latino

HOUSTON - A cantora Astrud Gilberto será uma das ganhadoras do prêmio especial pelo conjunto da obra no Grammy Latino 2008. A artista brasileira receberá o prêmio por sua "excelência musical", como informou um comunicado da Academia nesta semana. A homenagem a Astrud Gilberto e a outros grandes nomes da música latina será realizada durante uma cerimônia especial no Hobby Center for the Performing Arts, em Houston, nos EUA, no dia 12 de novembro, um dia antes da festa do Grammy Latino. Os outros homenageados pela Academia serão a texana Vikki Carr, o porto-riquenho Cheo Feliciano, a mexicana Angelica Maria, a espanhola Maria Dolores Pradera e a argentina Estela Raval. A Academia Latina de Gravação destaca a importância de Astrud Gilberto para a música mundial, graças ao sucesso de Garota de Ipanema. Com sua interpretação para o clássico de Tom e Vinicius, a brasileira surpreendeu o mundo ao ganhar o prêmio Grammy de 1964, na categoria "Gravação do Ano". Ainda segundo o comunicado, Astrud é um símbolo sentimental da Bossa Nova, tendo gravado, com seu estilo único, muitos outros clássicos do movimento.

JB Online