quinta-feira, 16 de abril de 2009

PROBLEMAS NO SITE


COMUNICAMOS A TODOS QUE O NOSSO SITE DO CLUBE ESTÁ COM PROBLEMAS E ESTÁ FORA DO AR (http://www.clubedosradialistas.net/).

EM BREVE, O PROBLEMA SERÁ RESOLVIDO.

CONTAMOS COM A COMPREENSÃO DE TODOS.


Att


Administrador

terça-feira, 17 de março de 2009

Zé Renato lança CD no Canecão


Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo, no próximo 28 de março (sábado), o cantor Zé Renato faz, no Canecão, o show de lançamento de seu novo CD "É Tempo de Amar" (MP,B/Universal). Vencedor do prêmio APCA de 2008 de "Melhor Cantor", Zé Renato apresenta ao vivo o novo repertório que traz releituras de clássicos da Jovem Guarda, como "O Tempo vai Apagar" (Paulo Cezar Barros/Getúlio Cortes), "Eu não sabia que você existia" (Renato Barros/Toni) e "É Tempo de Amar" (Pedro Camargo/José Ari), além de outras pérolas que ficaram fora do CD, como "História de um Homem Mau" (Roberto Carlos/Erasmo Carlos) e "Namoradinha de Um Amigo Meu" (Roberto Carlos). No palco, Zé Renato (voz e violões) é acompanhado por Dé Palmeira (baixo e vocais), Ricardo Palmeira (guitarras, violão e vocais), Guilherme Kastrup (bateria e percussão) e Rodrigo Tavares (teclados). O show terá participação especial da cantora Nina Becker, que gravou no CD a música "Eu não sabia que você existia" (Renato Barros/Toni). www.zerenato.com.brwww.myspace.com/etempodeamar   

Zé Renato 
Show "É Tempo de amar" 
Participação especial: Nina Becker 
Data: 28 de março (sábado) 
Local: Canecão (Av. Venceslau Brás, 215 - Botafogo - tel: 2105 2000) Horário: 22h.

Music News - Por Bebel Prates

Oasis se apresenta em quatro cidades brasileiras em maio

RIO - O grupo inglês Oasis anunciou que fará uma turnê por quatro cidades brasileiras em maio. Os shows serão no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Esta é a primeira apresentação da banda desde março de 2006 quando se apresentaram em São Paulo. O anúncio da banda destaca a apresentação "no lendário festival Rock in Rio em 2001 quando tocaram para mais de 200 mil fãs."

A turnê começa dia sete de maio no Rio de Janeiro (Citibank Hall), São Paulo dia nove (Arena Anhembi), Curitiba no dia 10 (Pedreira Paulo Leminski) e Porto Alegre dia 12 (Gigantinho) É a primeira vez que a banda toca no Paraná e no Rio Grande do Sul. O Oasis está realizando a turnê mundial do CD "Dig out your soul," que a crítica considerou uma volta aos melhores dias da banda.

Originária de Manchester, na Inglaterra, o Oasis nasceu da colisão entre os irmãos Liam e Noel Gallagher. No início dos anos 90, Liam cantava na banda The Rain, ao lado de Paul "Bonehead" Arthurs (guitarra), Tony McCarroll (bateria) e Paul McGuigan (baixo). Depois de assistir a um show deles, Noel aceitou entrar no time, desde que fosse o dono da bola e principal compositor do grupo. Mudaram o nome para Oasis, ralaram no amplo circuito de festivais do Reino Unido e em 1994 lançaram o primeiro álbum, "Definitely maybe", em que Noel deixava claro seu amor pelo rock britânico, em especial os Beatles. Os sucessos do disco anunciavam que eles "viveriam para sempre" ("Live forever") e seriam astros do rock ligados à classe trabalhadora ("Rock'n'roll star").

O Globo

Morta há 20 anos, pioneira Nara revive em bio


O Brasil talvez ainda não tenha se dado conta de que, em 7 de junho de 2009, vai fazer 20 anos que Nara Leão (1942 - 1989) partiu, vítima de complicações decorrentes de um câncer no cérebro que já dera os primeiros sinais em 1979. A biografia Nara Leão - A Musa dos Trópicos chega à cena - em edição independente de Cássio Cavalcante, escritor cearense radicado em Recife (PE), fã da cantora - para reviver uma artista que marcou época na música brasileira de seu tempo. Já existe uma biografia de Nara Leão no mercado - escrita por Sérgio Cabral, lançada em 2001 e reeditada em 2008. O livro de Cavalcante nada acrescenta de substancial ao já contado por Cabral, mas prima por enfatizar as audácias estilísticas da obra fonográfica de Nara. Com base em reportagens e críticas sobre discos e shows de Nara Leão, publicadas em jornais e revistas dos anos 60 aos 80, o autor refaz a trajetória desbravadora da cantora na MPB - sigla, aliás, que bem pode ter como ponto de partida a gravação do primeiro LP da artista, Nara (1964), cujo repertório inovou ao trazer para o universo musical do asfalto músicas de compositores do morro como Cartola (1908 - 1980), Zé Ketti (1921 - 1999) e Nelson Cavaquinho (1911 - 1986). Uma atitude pioneira que fez com que, já no ano seguinte, 1965, uma cantora classuda como Elizeth Cardoso (1920 - 1990) subisse o morro para gravar álbum igualmente antológico dedicado ao samba de compositores populares. Nara Leão não foi intérprete de grandes recursos vocais, mas, por seu fio de voz, passaram informações e músicas que fizeram a cabeça de gerações e influenciaram todo o panorama da MPB a partir dos anos 60. Musa mítica da Bossa Nova, Nara logo extrapolou a estética elitista do gênero. Aderiu a música de protesto no lendário espetáculo Opinião, deu voz à música de compositores nordestinos como João do Vale (1933 - 1996), pediu passagem para a música de Chico Buarque antes de o compositor ganhar projeção nacional com A Banda em festival de 1966, avalizou de imediato a geléia geral tropicalista de 1967/1968, criou a moda de discos de duetos nos anos 70 (Meus Amigos São um Barato, 1977), surpreendeu as elites ao dedicar um álbum inteiro ao cancioneiro de Roberto e Erasmo Carlos (...E que Tudo Mais Vá pro Inferno, 1978) e, já reconciliada com a Bossa Nova, ajudou a propagar o gênero no Japão nos anos 80, tendo sido a primeira cantora brasileira a gravar (em 1985) um disco com a tecnologia digital do compact disc, o popular CD (o álbum, Garota de Ipanema, chegou às lojas em 1986). Dividida em 15 capítulos, a biografia enfatiza o caráter desbravador da carreira de Nara Leão. Para chegar ao mercado em merecido âmbito nacional, o livro - que inclui discografia, filmografia e belas fotos da cantora - precisa somente para passar por cuidadosa revisão para que os erros gramaticais do texto sejam limados e, dessa forma, a narrativa tenha o rigor estilístico típico da obra e do canto livre e pioneiro de Nara Leão. 

Resenha de Livro 
Título: Nara Leão - A Musa dos Trópicos 
Autor: Cássio Cavalcante 
Edição: Independente

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Made in Suécia: O paraíso pop do ABBA


Um livro em português sobre a banda sueca ABBA, ícone musical dos anos 70, foi o projeto do jornalista Daniel Couri. Ele passou dez anos pesquisando sobre o ABBA, o que resultou no livro Made in Suécia: o paraíso pop do ABBA, da Editora Página Nova. Daniel tornou-se admirador do grupo ainda na adolescência, em meados dos anos 90. Notou então que a mídia brasileira, ao contrário da européia, não fazia jus ao imenso sucesso do grupo. Com isso, acabou se interessando pela cultura da Suécia, pelo processo de composição das músicas e pela riqueza artística do quarteto (letras, melodias, método de trabalho, influências, perfeccionismo). O ABBA vendeu mais de 350 milhões de discos e esse número cresce até 3 milhões por ano, embora a banda tenha terminado em 1982. O mesmo sucesso teve Mamma Mia!, espetáculo musical baseado nas canções do grupo. Desde a estréia em Londres, em 1999, arrecadou mais de 1 bilhão de dólares e é hoje a produção com mais versões em cartaz pelo mundo. O mesmo sucesso obteve a versão para o cinema, estrelada por Meryl Streep em 2008. Nos anos 90 teve início um revival do ABBA que parece não ter data para terminar. Houve lançamento de diversas coletâneas, vendas abundantes e uma série de homenagens. Bono Vox, Madonna, Kurt Cobain, todos admitiram seu amor pela banda. Mas um livro sobre o ABBA em português é algo totalmente inédito e o autor acredita que terá uma acolhida positiva. A proposta é contar para o público brasileiro a história do grupo, falando de aspectos da natureza dos suecos e do showbizz em geral. Para isso, faz links com outros artistas e com a cena musical da década de 1970 até os dias de hoje, além de explicar o motivo pelo qual a banda permanece tão pouco compreendida pelo público brasileiro, apesar de fazer tanto sucesso mundo afora. O ABBA atrai atenção de forma incrível. Afinal, a banda tem estofo, fez história e continuará fazendo, enquanto sua música for perpetuada pelas novas gerações. 

Made in Suécia – O paraíso pop do ABBA 
Autor: Daniel Couri Página Nova Editorial 
183 páginas R$ 33,00.

Music News

Jonas Brothers anunciam as datas da turnê mundial


LOS ANGELES, (Billboard) - Quase duas semanas depois da estreia do filme da Disney "Jonas Brothers 3D: O Show", o grupo revelou as datas de sua turnê mundial. Os 44 dias da parte norte-americana da turnê terão início no dia 20 de junho, em Dallas, no Cowboys New Stadium, no Texas, com término previsto para no dia 31 de agosto no Scotiabank Place, em Ottawa. Antes das datas norte-americanas, a turnê de 2009 do grupo Jonas Brothers passará pela América do Sul no meio de maio e pelo o Reino Unido e a Europa no começo de junho. A turnê do Jonas Brothers contará com a presença do vencedor do American Idol, Jordin Sparks. A turnê mundial do Jonas Brother apresentará o mais recente álbum do trio, "A Little Bit Longer", que estreou no primeiro lugar na parada da Billboard em agosto. O álbum já vendeu 1,49 milhão de cópias, de acordo com a Nielsen SoundScan.

Reuters - Por Redação

Marisa Orth registra show 'Romance' em disco


Ainda em cartaz em São Paulo (SP), na casa Tom Jazz, o show Romance Vol. II - feito pela atriz Marisa Orth - está virando disco. A artista (em foto de Vera Camillo) está gravando o repertório do show no estúdio da gravadora Lua Music. A seleção inclui Sofre - um lado B autoral de Tim Maia (1942 - 1998), gravado pelo Síndico em 1972 - e Amor (música pouco badalada do primeiro álbum do grupo Secos & Molhados), entre sucessos de Erasmo Carlos (Minha Fama de Mau, 1965), Hyldon (As Dores do Mundo, 1975) e Rita Lee (Fruto Proibido, rock que deu nome ao LP gravado por Rita em 1975 com o grupo Tutti Frutti). O guitarrista Edgard Scandurra, do extinto grupo Ira!, participa do disco. Assim como três integrantes do Luni, o grupo dos anos 80 do qual Orth fazia parte. Fernando Figueiredo, Natália Barros e Théo Werneck revivem com a colega Oi e The Best, os dois números mais performáticos dos shows da banda. O lançamento do CD está previsto pela gravadora Lua Music para abril - ou maio.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira 

Novo disco de Bob Dylan já tem data de lançamento

MADRI - Intitulado "Together through life", o novo disco de Bob Dylan já tem data para chegar às lojas. De acordo com o artista em entrevista publicada em sua página na internet , os fãs podem ficar atentos ao dia 28 de abril. No site, Dylan adianta alguns detalhes sobre o processo de produção do álbum, que resgata o som dos estúdios de gravação dos anos 50: exemplos como Chess Records e Sun Records foram usados como referência pelo astro folk. A primeira canção - e a que gerou este novo trabalho - se chama "Life is hard" e foi composta para a trilha sonora do filme "My own love song", do diretor francês Olivier Dahan, que tem Renée Zellweger e Forest Whitaker no elenco.

"No ano passado, Dahan propôs que eu compusesse canções para um filme que estava escrevendo e dirigindo sobre uma viagem de auto-conhecimento pela América do Sul. Depois de começar com 'Life is hard', o álbum tomou sua própria direção", diz Dylan, destacando que nem todas as músicas de "Together through life" foram escritas especialmente para o longa-metragem.

O Globo - Por EFE

Lee faz parceria póstuma com Cartola em 'Faro'


Cartola (1908 - 1980) se tornou parceiro de Vander Lee. Em seu CD Faro, nas lojas no início de abril via Deckdisc, o compositor mineiro apresenta Obscuridade, a música que criou em cima dos versos do poema homônimo de Cartola. Lee tomou conhecimento do poema pela leitura da biografia Cartola - Os Tempos Idos, lançada em 1998 e reeditada em 2008 no embalo dos festejos pelo centenário de nascimento do criador de As Rosas Não Falam. Faro é o sexto CD de Vander Lee.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Jack White cria novo grupo e grava 'Horehound'


Incansável, Jack White articula o retorno do duo White Stripes, mantém o grupo Raconteurs em atividade e anuncia a criação de um outro grupo, Dead Weather, formado por White (na bateria), Jack Lawrence (no baixo, vindo do Raconteurs), Dean Fertita (guitarra, egressa do Queens of the Stone Age) e Alison Mosshart (voz, recrutada no grupo The Kills). Já todo gravado, o primeiro álbum de sua nova banda, Horehound, tem lançamento previsto para junho e sai pelo selo Third Man Records, do próprio White. Hang You up from the Heavens é o primeiro single, cujo lado B é Are Friends Electric?, cover do repertório do cantor e compositor britânico Gary Numan. O som do quarteto Dead Weather - visto na foto acima clicado por Davi Swanson, numa primeira pose oficial - supostamente vai remeter ao (hard) rock típico da década de 70.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Tonico e Tinoco são os maiores reis do sertão


"Tonico e Tinoco começaram com tudo isso", resume Sérgio Reis. "Foi no programa deles que ouvi "O Menino da Porteira" pela primeira vez", lembra o cantor, que ficou famoso com sua interpretação dessa canção. Não há mesmo como contestar: a dupla paulista foi líder absoluta da votação, com 23 citações - e 11 músicas lembradas. A segunda colocada foi Inezita Barroso, com 12 votos. Tinoco, 88 (74 de carreira), ainda canta. Anda em dificuldades financeiras: teve um acidente vascular na perna e, pouco depois, sua mulher foi diagnosticada com câncer. "Plano de saúde, só para tosse comprida e unha encravada", brinca seu filho e empresário, José Carlos Perez, 49. Para pagar parte do tratamento, a família, que mora em um apartamento na Mooca, está rifando um de seus carros, um Gol 98. Tinoco, entretanto, ainda canta. Seu maior baque foi a perda do irmão, em 1994. Tonico escorregou numa escada e bateu a cabeça num vaso, pondo fim a uma parceria de 60 anos. "Desde quando meu avô trocou quatro galinhas numa viola e começamos a cantar em festas", conta Tinoco do Brasil, como gosta de ser chamado.

Folha de S. Paulo - Por Redação  

segunda-feira, 2 de março de 2009

Wired Music lança CD de Mad Hatter


Projeto de psytrance do brasileiro Daniel Younis lança seu primeiro CD. O nome é inspirado na maneira do artista enxergar o estilo nos dias de hoje. A principal influência é do Psytrance, com forte destaque para elementos de Techno.

Mad Hatter sempre marca presença nos principais festivais do Brasil como o Universo Paralello, Cachoeira Alta, Earthdance e Kaballah. Em 2008, o artista fez turnê no Japão e na Europa. Neste ano o artista tem confirmado uma apresentação na Alemanha.

Depois de lançar 18 faixas em compilações em todas as partes do mundo e um EP digital com os sucessos de venda Intelect, Dreams e Studiotan Remix (Earthling vs Poli), o artista lança seu primeiro CD.

No CD, existem músicas feitas com artista consagrado, como Shanti, e com futuras revelações como Bushman, Last man Standing e Cosmonet, e grandes remixes como o do GMS com a música ‘Animatrix’ e a ‘Gunts’ do Shanti & Bushman.

Sucessos já testados nas pistas e que fará parte dos cases de muitos DJs: One Mind One Vision, Hypnose e Mad Hatter vs Shanti vs Cosmonet – ‘Dirty Sanchez’, um som hard tecnho bem diferente de tudo que tem rolado na cena.

Este CD é uma excelente compra para o amante da boa música eletrônica.

Tracklist:

1. MAD HATTER - One Mind One Vision
2. MAD HATTER, COSMONET & SHANTI - Dirty Sanchez
3. MAD HATTER - Blade Runner
4. GMS - Animatrix (MAD HATTER RMX)
5. MAD HATTER – Hypnose
6. MAD HATTER VS COSMONET - Intelect (2008 rmx)
7. SHANTI & BUSHMAN - Gunts (MAD HATTER REMIX)
8. MAD HATTER – Dreams
9. MAD HATTER & LAST MAN STANDING – Seduction

Gravadora:
Label: Wired Music
Data de lançamento: 25/03/2009
Faixas: 9 tracks
Formato: CD, Digital e Mobile

“Nossa proposta é levar a música eletrônica brasileira para o exterior, lançando os nossos DJs no mercado mundial; e em contrapartida, facilitar o acesso do público brasileiro aos grandes DJs estrangeiros, licenciando os CDs para serem produzidos no Brasil, que são comercializados a um custo mais baixo”, diz Cassiano Mendes da Wired.


Informações sobre o artista:
www.myspace.com/madhatterbrasil  

Mais informações:
http://www.beatport.com/labels/wired+music
http://www.wiredmusic.com.br
http://www.myspace.com/wiredmusicbrasil
http://www.rc2music.com

Music News - Por Marcelo Malanconi  

CD coleta as gravações iniciais dos Golden Boys


Ao arrebentar nas paradas em janeiro de 1965 com o raro compacto no qual lançou Erva Venenosa (versão de Poison Ivy que seria regravada pelo grupo Herva Doce nos anos 80 e por Rita Lee no CD 3001, de 2000), o grupo Golden Boys já era dono de discografia bem regular. Sim, o quarteto vocal lançava discos desde 1958, ano em que foi contratado pela extinta gravadora Copacabana. Nem todas disponibilizadas no formato digital nas coletâneas editadas pela EMI Music, gravadora que adquiriu o acervo da Copacabana, as gravações iniciais do grupo foram coletadas no CD duplo Os Golden Boys (capa à esquerda) - nas lojas em março de 2009 com distribuição da Coqueiro Verde Records. Seus fãs poderão ouvir com som remasterizado registros como Estúpido Cupido (1959) e Twist do Amor (1963). A seleção vai de 1958 a 1965 e reconta toda a (pré-)história do grupo dos garotos de ouro.

Blog Notas Musicais - = Por Mauro Ferreira 

Alma não tem cor


Em 1973, quando davam seus primeiros passos profissionais, Daryl Hall e John Oates se apresentaram para uma pequena platéia no Troubadour, em Los Angeles. Foi o primeiro show da dupla na cidade. Em 23 de maio de 2008, passados 35 anos, os consagrados mentores do Blue-Eyed Soul, a soul music feita na Philadelphia por músicos brancos, retornaram à casa para um empolgante show com base acústica. Acaba de sair no mercado norteamericano uma edição especial de Live At The Troubadour que traz CD duplo e DVD com a apreentação na íntegra. Mostrando excelente forma - Daryl nos vocais, violão e teclado, Oates nos vocais e violão - e acompanhados por ótima banda (com destaque para a presença do lendário guitarrista T-Bone Walker), Daryl Hall e John Oates recriam clássicos como I Can't Go For That, Kiss On My List, She's Gone, Sara Smile, Say It Isn't So, Kiss On My List, One On One, Maneater, Private Eyes e Everything Your Heart Desires, num total de 19 canções. Showzaço, que merece figurar em qualquer acervo soul/pop de qualidade. 

Site Oficial: www.hallandoates.com  

DARYL HALL & JOHN OATES 
Live At The Troubadour - Edição Especial c/ CD duplo e DVD 
U-Watch Records/Shout! Factory - USA.

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Com maestria, Tiso orquestra o samba e o jazz


Além de ambos descenderem da mesma negra e forte matriz africana, o samba e o jazz têm (sutis) parentescos harmônicos de raiz européia, evidenciados sobretudo pela Bossa Nova. No disco Samba e Jazz - Um Século de Música, editado pelo selo Trem Mineiro, Wagner Tiso enfatiza afinidades entre os dois gêneros, encerrando a trilogia de fusões iniciada em 1997 com Debussy e Fauré Encontram Milton e Tiso (1997) e continuada com Tom e Villa (2000). Com antecedência de oito anos, o subtítulo Um Século de Música se refere ao fato de tanto o samba como o jazz terem chegado ao disco no mesmo ano de 1917 no Rio de Janeiro (Pelo Telefone, tema de Donga e Mauro Almeida) e nos Estados Unidos (Tiger Rag, da Dixieland Jazz Band, uma big-band branca radicada em Chicago), respectivamente. Como é regra em álbuns de Tiso, Samba e Jazz seduz pela maestria com que o maestro e pianista orquestra o repertório, que alterna temas dos dois gêneros nas 12 faixas, originadas de um período amplo que vai dos anos 20 aos 90. A exuberância dos arranjos salta aos ouvidos em temas como o Samba do Grande Amor (Chico Buarque, 1983) - erroneamente grafado no encarte e na contracapa como Samba 'de um' Grande Amor. Aliás, a orquestração mais engenhosa é a do samba que abre o disco, Volta a Palhoça, de Sinhô (1888 - 1930). Inédito em disco, o samba amaxixado de Sinhô é embalado com arranjo que evoca o suingue das big-bands, orquestras pioneiras que estavam em evidência no jazz na mesma década de 20 em que o também pioneiro compositor abriu caminho para o samba no Brasil - até sair precocemente de cena. Do lado de cá, Tiso dá tonalidades jazzísticas a sambas como Folhas Secas (Nelson Cavaquinho, 1973) e Quando o Samba Chama (Paulinho da Viola, 1996). Do lado de lá, o pianista - que aprendeu a cultuar o jazz nas antenadas esquinas mineiras - saúda mestres como o trompetista Miles Davis (1926 - 1991) e os também pianistas Bill Evans (1929 - 1980) e Count Basie (1904 - 1984). De Davis, Tiso revive Tune Up e Solar. De Evans, evoca as sutilezas harmônicas no medley que junta Smoke Gets in your Eyes, What Is There to Say? e Young and Foolish. De Basie, líder de orquestra suingante, a reverência é feita através de Shiny Stockings e April in Paris. Enfim, um grande CD - um dos melhores e mais arrojados da discografia de Wagner Tiso - que embaralha os ritmos e alarga fronteiras de dois gêneros que, em maior ou menor grau, norteiam este notável século de música. 

Resenha de CD 
Título: Samba e Jazz - Um Século de Música 
Artista: Wagner Tiso 
Gravadora: Trem Mineiro

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira 

O U2 em show no topo de um edifício, em Londres


Quando eu disse ao taxista que me levou do aeroporto ao hotel que tinha vindo a Londres por causa do U2, ele logo perguntou: "Por quê? Bono está lançando mais uma campanha para salvar o mundo?". Se a primeira coisa que vem à cabeça de uma pessoa comum quando se fala da maior banda de rock do planeta NÃO é algo relacionado à música, é porque alguma coisa vai mal. O 12º álbum de estúdio do conjunto irlandês, "No Line on the Horizon", lançado no Reino Unido na última sexta e que chega ao Brasil nesta semana (já tendo comercializadas 60 mil cópias em pré-venda), parece ser uma tentativa do grupo de amenizar a desgastada e folclórica imagem do "Bono político", ativista de causas nobres do Terceiro Mundo. Agora, ele reaparece com o look de roqueiro futurista, parecido com o que apresentou em "Achtung Baby" (1991). Também demonstra ter se dado conta de que, se não retraísse esse impulso, o U2 começaria a perder importância e influência artística. Em entrevistas recentes, os companheiros mostraram insatisfação com as incessantes campanhas do vocalista. O baterista Larry Mullen Jr. disse que ele tinha ido longe demais ao se aproximar do ex-premiê Tony Blair. Enquanto o guitarrista The Edge vem falando em seu ouvido que Bono tinha de se lembrar de que é, antes de tudo, um artista. "A Guerra do Iraque estava avançando, mas nós estávamos preocupados com nossas famílias e com nossa música", disse o cantor, sobre o processo de gravação do álbum, ao pequeno público formado por ouvintes da rádio BBC1 e jornalistas que assistiram pela primeira vez ao vivo à execução de algumas faixas do novo trabalho, no auditório da emissora, em Londres. O cantor, ainda, reforçou a importância do "amor" no CD, dedicando canções a uma grávida sentada diante ele. No repertório, estava "Get on Your Boots", com sinais da nova fase na letra ("Não quero falar de guerra entre nações"). "Magnificent" e "Breathe" evidenciam a potência da guitarra de Edge, que hoje precisa de um imenso aparato de apoio que assusta à pequena distância, e cuja função é fazer com que soe de modo vigoroso com sua célebre marca estilística. A apresentadora da emissora, Jo Whiley, perguntou sobre a próxima turnê. Bono disse que no meio do ano devem colocar o pé na estrada, mas não adiantou datas ou locais. Apenas afirmou que estão preocupados com o efeito da crise mundial. Conhecido pelos concertos grandiosos, voltados para públicos de estádio, o U2 coloca-se um novo desafio. 

NO LINE ON THE HORIZON 
Artista: U2 
Lançamento: Universal 
Quanto: R$ 35, em média.

Folha de S. Paulo - Por Sylvia Colombo 

Som Livre altera logo para marcar seus 40 anos


A partir deste domingo, 1º de março, a Som Livre adota nova logomarca, criada a partir da anterior para remeter aos 40 anos da gravadora, festejados em 2009. A logomarca (foto) comemorativa das quatro décadas da empresa já poderá ser vista nos CDs que chegam às lojas a partir deste mês de março. Entre eles, a coletânea Djavan por Eles & por Elas - songbook duplo com 28 músicas do compositor alagoano cantadas por um time que vai de Ivete Sangalo (Tanta Saudade) a Maria Bethânia (Álibi), passando por Chico Buarque (A Ilha) e Ney Matogrosso (Nobreza) - e a trilha sonora indiana da novela Caminho das Índias. Em abril, a gravadora lança o primeiro disco da cantora paulista Maria Gadu, promessa de revelação para 2009 (e grande aposta da Som Livre).

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira 

Morre Walter Silva, o Picapau


Waltecir Paulo da Silva, o Walter Silva, ou como era mais conhecido, o Picapau, morreu nesta sexta-feira, 27, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas. A poucos dias de completar 76 anos de idade, cardiopata e portador de insuficiência cardíaca e renal, o jornalista, radialista, produtor musical e um dos grandes fomentadores da bossa nova não suportou um “choque séptico em função de abcesso pulmonar”, segundo publicou neste sábado o jornal Folha de S. Paulo. 

Apaixonado por música brasileira, Picapau começou sua carreira profissional em 1952, aos 19 anos, na Rádio Piratininga. Passou pela Cultura (1954) já como locutor e apresentador, pelas cariocas Mayrink Veiga, Mundial (1955) e Nacional (1956) e, em 1957, assumiu a cadeira de Diretor de Divulgação da novata gravadora RGE (SP), ao mesmo tempo em que lançou seu programa Toca do disco na Rádio Record. No entanto, o programa que o eternizou foi lançado na Bandeirantes em 1958. Era O pick-up do Picapau. Por esta mesma rádio, representou o Brasil como repórter no histórico e polêmico Festival de bossa nova, realizado no Carnegie Hall, em Nova York em 1962. 

Após este ano, quando a bossa nova já não desfrutava do mesmo frescor no Rio de Janeiro, São Paulo se consolidou palco e mercado de intérpretes e instrumentistas do estilo moldado por João Gilberto e companhia. Picapau teve neste momento papel decisivo ao produzir e gravar shows no Teatro Paramount que fotografaram tanto a bossa nova quanto o nascimento do que se convencionou chamar de MPB. Alguns destes espetáculos entraram para a história, como Samba novo, Mens sana in corpore samba, Primeira dentisamba e O remédio é bossa, que revelou Elis Regina. Foram shows com gente do calibre de Chico Buarque, Yvette, Alaíde Costa, Walter Santos, Zimbo Trio, Wanda Sá, Cesar Roldão Vieira e Titulares do Ritmos. De todos, o mais frutífero (artístico e comercialmente) foi O fino da bossa, realizado nas noites de 9, 10 e 11 de abril de 1965, com Elis e Jair Rodrigues soltando os vozeirões em bossas e sambões com acompanhamento jazzístico do Jongo Trio. Os shows viraram o LP Dois na bossa, recordista de vendas naqueles anos. 

O pioneirismo de Picapau também marcou a gravadora Continental, que dirigiu em 1970. Lançou Célia, Pessoal do Ceará, Walter Franco e Secos & Molhados. 

Como desse para resumir num parágrafo, nos anos seguintes Picapau moldou o programa Mixturação (1973), com Walter Franco, Pessoal do Ceará, Simone e Haréton Salvanini; dirigiu o Fantástico (1975), da Rede Globo; foi narrador de futebol, passou pela TV Bandeirantes em 1980 e tocou o programa Mambembe, que revelou Thomas Roth. Também colaborou com jornais impressos e editou em 2002 o livro Vou te contar – Histórias de música popular brasileira. Nos últimos três anos, colocou sua voz e patrimônio no semanal Acervo Walter Silva, levado ao ar pela Rádio Cultura AM. 

Aliás, seu precioso acervo de gravações de shows, entrevistas e canções em 162 rolos de fitas e fotos foi adquirido pelo Instituto Moreira Salles em 2003. Segundo o site da entidade, o material ainda não está disponível para pesquisa. 

Uma das jóias que guardou por muitos anos – e que tentou lançar em disco - foi o histórico show de dois de agosto de 1962 na boate carioca Au Bon Gourmet, que reuniu no mesmo palco Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto e o grupo Os Cariocas, além do baixista Otávio Bailey Jr. e do baterista Milton Banana. Foi nesta noite que as músicas “Garota de Ipanema”, “Samba do avião”, “Samba da benção”, “O astronauta” e “Só danço samba” foram apresentadas pela primeira vez. Não é pouca coisa... 

Para sacar o astral deste registro e, consequentemente, a importância de Walter Silva, ouça o primeiro podcast que Dafne Sampaio, com produção de Daniel Almeida, ambos do Gafieiras, fizeram para a revista Monet, em 2008.

Gafieiras - Por Ricardo Tacioli

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

PESQUISA DE AUDIÊNCIA FM na Ilha de São Luís


Ranking das emissoras de rádio de São Luís -Audiência geral -Todos os dias

957.515 habitantes 
Homens: 444.274 
Mulheres: 513.241



1  Mais FM 145                                           30,92% 
2  Difusora FM 82                                      17,48% 
3  Cidade FM 72                                         15,35% 
4  Jovem Pan 71                                        15,14% 
5  Esperança FM 32                                   6,82% 
6  Mirante FM 30                                        6,40% 
7  105 FM 28                                                 5,97% 
8  Universidade FM 9                                 1,92% 

Fonte: CONSULTORES ASSOCIADOS

Marchinhas agonizam, mas não morrem em CD

Nos últimos anos, a Fundição Progresso tem promovido no Rio de Janeiro (RJ) bem-vindo concurso nacional de marchinhas carnavalescas para revitalizar o gênero que, dos anos 30 aos 50, foi o principal fornecedor de repertório para a folia. O CD As Melhores Marchinhas do Carnaval 2009 reúne as 10 inéditas marchinhas finalistas da 4ª edição do concurso, que vai eleger a vencedora neste domingo, 8 de fevereiro de 2009. A safra é irregular, mas inclui algumas boas marchinhas e sinaliza que o gênero agoniza, mas não morre. A julgar pelo disco, a marchinha vitoriosa deveria ser Bendita Baderna. Apesar de defendida com pouca animação pelo autor, Edu Krieger (inspirado compositor não vocacionado para o canto), a marchinha remete à época áurea do gênero. Inclusive pelo caloroso arranjo de metais e pela letra espirituosa, que puxa a orelha de Deus pela criação do Homem, o elemento desarticulador da harmonia do Mundo. Na mesma linha tradicional de Bendita Baderna, e com arranjo similar, há Todo Mundo Nu (Marchinha da Raspadinha), mas o autor e intérprete, Eduardo Dussek, não reedita sua habitual verve neste tema que prega a nudez. Falta o humor que sobra em A Mãe do Paulo, marchinha maliciosa composta e cantada por Jorge Poeta. A partir de situação do cotidiano (uma mãe que quer embarcar o filho pela porta da frente do ônibus), Poeta criou delicioso verso de duplo sentido ("O motorista quer o Paulo atrás"), típico dos bailes dos antigos carnavais. Há também irreverência n'A Marcha do Fim do Mundo, na qual os autores Fito Bucha e Ramon Ramon brincam com a possibilidade de extinção do planeta. Quem defende a brincadeira é um coletivo de cantores formado por Alfredo Del Penho, Clarice Magalhães, Lali Maia e Pedro Paulo Malta - o mesmo quarteto que une vozes em Fui Eu!, marchinha de Nello. Já Velhinha Animada, composta e cantada por Vera Holanda (com adesão vocal do Coralito), não faz jus ao título. Da mesma forma que Paixão de Praia - marcha de Galvão Frade, defendida por Moyséis Marques - também não empolga. Já Canoa Furada, composta e gravada por Siba, se impõe na seleção por procurar se desvincular do tradicional formato melódico e rítmico das marchas. É a composição mais ousada, embora não necessariamente a mais empolgante de um concurso que termina neste domingo com a entrega ao vencedor do Prêmio Carmen Miranda. É um tributo à Pequena Notável pelo centenário de seu nascimento. Daí a inclusão no CD de duas faixas-bônus cantadas pela hors-concours Soraya Ravenle, Mamãe Eu Quero e Pra Você Gostar de mim (Ta-Hi), dois sucessos carnavalescos da pioneira Carmen Miranda (1909-1955), a eterna campeã da folia brasileira. 

Resenha de CD 
Título: As Melhores Marchinhas do Carnaval 2009 
Artista: Vários 
Gravadora: Viva Brasil/Fundição Brasil 
Cotação: * * *

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

Gravação rara de João Gilberto cai na rede

Aconteceu tudo muito rápido, como agora é de costume. Uma gravação rara de João Gilberto, e já mencionada por Ruy Castro em seu livro Chega de saudade (Cia. das Letras, 1990), caiu na rede. Aí já viu. Feito na casa do fotógrafo Chico Pereira (das históricas capas da gravadora Elenco), o registro traz 38 faixas, entre canções e conversas, e é datado de 1958 (mesmo ano do Canção do amor demais de Elizeth Cardoso, no qual o violão bossa nova de João apareceu pela primeira vez, e um ano antes do primeiro disco do violonista). Até há poucos dias estas gravações estavam no escaninho das “Lendas da bossa nova”, adormecidas em algum lugar por 50 anos. Quem lançou a pérola foi o blog Toque Musical, e a dobradinha Vitrola e Trabalho Sujo logo tratou de espalhar. Apoiado em reportagem do programa Metrópolis (TV Cultura), o jornalista Ronaldo Evangelista, do Vitrola, escarafunchou aqui um pouco sobre a vinda ao mundo dessa gravação, com direito a aspas do engenheiro de som Christophe Rousseau, o responsável pela recuperação do áudio (e totalmente favorável ao compartilhamento desse Registros na casa de Chico Pereira em 1958). Mas algo estranho, e ainda não esclarecido, aconteceu entre quinta e sexta. O primeiro link disponibilizado pelo Toque Musical desapareceu. No final da sexta, o próprio blog saiu do ar. Por outro lado, o arquivo continua disponível no esquema torrent lá no Som Barato. Blá blá blá, e o som de João? Tá lá, simples e rebuscado, todo prontinho. Mandando em seu violão clássicos futuros, tais como “Desafinado” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “A felicidade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), “Lobo bobo” (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli), “Bim bom” (João Gilberto), “Caminhos cruzados” (Tom Jobim e Newton Mendonça), “Chega de saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Saudade fez um samba” (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli); sambas como “Aos pés da cruz” (Zé da Zilda e Marino Pinto), “Doralice” (Dorival Caymmi), “Lá vem a baiana” (Dorival Caymmi), “Louco” (Wilson Batista e Henrique de Almeida), “É luxo só” (Ary Barroso e Luis Peixoto) e “Rosa morena” (Dorival Caymmi); e algumas que nunca gravou, e dá-lhe “Mágoa” (Tom Jobim e Marino Pinto), “Beija-me” (Roberto Martins e Mário Rossi), “João Valentão” (Dorival Caymmi), “Nos braços de Isabel (Silvio Caldas e José Judice), “Chão de estrelas” (Orestes Barbosa e Silvio Caldas) e “O bem do amor” (Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros). Sempre diferente, sempre mudando as letras, vocalizando blim-bloms, com cachorro latindo ao fundo (durante “Um abraço no Bonfá”, do próprio João), barulhos na sala, brincadeiras, estímulos, baianidades, tudo caseiro e relaxado. Corra atrás, ouça e seja uma pessoa melhor. Mesmo que a qualidade da gravação não seja lá essas coisas.

Gafieiras - Por Dafne Sampaio

Batida precisa dos DJs está dividida por projeto de lei no Senado


RIO - A batida está fora do ritmo. O compasso preciso dos DJs está dividido pelo projeto de lei em trâmite no Senado que propõe a regulamentação da profissão. Enquanto alguns veem com bons olhos a possibilidade de obter um diploma e assim ter direitos trabalhistas e criar vínculo empregatício com as empresas onde exercem a atividade, outros alegam que não é necessário fazer curso para ser DJ. Autor do projeto, o senador Romeu Tuma (PTB-SP) tomou a iniciativa após visitar uma feira de música em São Paulo e conversar com o DJ e locutor Antônio Carlos (mais conhecido como A.C.), criador do Sindecs (Sindicato dos DJs e Profissionais de Cabine de Som). – Fiquei entusiasmado. Vi que, ao mesmo tempo em que se aperfeiçoam cada vez mais, continuam vivendo numa espécie de limbo, sem definição se são artistas ou se são músicos – explica Tuma. – Acredito que a possibilidade de ter um diploma, que pode evitar dificuldades na hora de ser contratado e ter direito a férias e outros benefícios, faz do projeto uma iniciativa sadia. A grita dos descontentes ainda não chegou ao senador. – Se alguém é contra, deve ser por medo de concorrência dos que vão correr atrás de se enquadrar. Sinceramente, até agora ninguém veio reclamar comigo. Para a elaboração do projeto, Tuma não foi muito além da conversa com os DJs na feira de música. O parlamentar diz ter ouvido representantes da classe, mas não soube citar o nome de nenhum. – Não anotei os nomes para não ser indiscreto – observa. Como numa pista de dança, onde a reação do público pode alterar a sequência musical, nem todas as propostas do projeto de lei estão totalmente definidas. O curso profissionalizante reconhecido pelo MEC previsto como exigência poderá ser relevado para os que já exercem a atividade há algum tempo. – Os que já estão militando poderão ser reconhecidos com atestado, provando que já atuam – contemporiza Tuma. 
– Os que estão começando agora vão ter de fazer o curso. Outro ponto polêmico prevê que 70% dos DJs escalados em eventos sejam brasileiros. Mas o senador aponta flexibilidade também para esta questão
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Jornal do Brasil - Por Leandro Souto Maior

Möeller & Botelho criam musical sobre Roberto


A programação que vai festejar os 50 anos de carreira de Roberto Carlos, a partir de abril de 2009, inclui um musical assinado por Charles Möeller e Claudio Botelho com base no cancioneiro do Rei. Responsável pela criação e direção de grandes sucessos do teatro musical brasileiro nos últimos anos, como Beatles num Céu de Diamantes e Sete - O Musical, a dupla já aceitou o convite para realizar o espetáculo. Por ora, o projeto está sendo mantido em sigilo, mas já há até data prevista para a estréia: março de 2010, no Rio de Janeiro (RJ). O musical não vai ter caráter biográfico, mas, sim, uma narrativa original inspirada nas músicas do cantor. O projeto, obviamente, tem o aval de Roberto.

Blog Notas Musicais - Por Mauro Ferreira

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Esporte da Rádio Capital festeja 1.º ano e contrata o narrador Reinaldo Porto


O experiente narrador Reinaldo Porto foi efetivado em 1.º de fevereiro como reforço da nova equipe de Esportes da Rádio Capital AM, de São Paulo, que completou o primeiro ano em 17 de janeiro. Com estilo próprio, Reinaldo já havia feito sucesso em outras emissoras, entre as quais a Bandeirantes, e agora participa das jornadas esportivas da Capital, em revezamento com dois outros narradores: Ivo Morganti e Fausto César.

 

Reinaldo Porto foi contratado com apoio do diretor-geral da Rádio Capital, Francisco Paes de Barros, e do coordenador de Esportes e de Jornalismo, Luiz Carlos Ramos. A equipe vem transmitindo os jogos do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores da América e disputa com a Rádio Globo a liderança da audiência nas tardes de sábado e domingo. Os comentaristas Dalmo Pessoa e Lombardi Júnior, os repórteres Anderson Cheni, Rafael Esgrilis e Bruno Bernardi e os produtores Bruno Filho e Joice Luciana também integram a equipe.

 

O apresentador e comentarista Roberto Avallone, que comanda, há 11 meses, o programa diário “No Pique”, às 18 horas, na Rádio Capital, com a participação de todo o time de esportes da emissora, agora também está de volta à televisão, com um programa de debates na CNT, aos domingos.

 

A Rádio Capital é sintonizada em 1040 kHz AM ou, pela internet, no site www.radiocapital.am.br

Rock explosivo


Uma das principais bandas de hard rock em atividade, a canadense Nickelback tem treze anos de carreira e cinco discos lançados. Este DVD, gravado em high definition, traz o grupo criado pelos irmãos Chad e Mike Kroeger numa performance na cidade de Sturgis em 2006, durante um evento anual que reune fanáticos pelas motos Harley Davidson. Entre as canções estão sucessos como Animals, Woke Up This Morning, Because Of You, Never Again, Now You Remind Me e Too Bad. Entre os extras, cenas de bastidores e o clipe de Rockstar, um dos maiores hits do Nickelback, que tem participações especiais de, entre outros, Billy Gibbons (ZZ Top), Gene Simmons (Kiss), Nelly Furtado, Paul Teutul Sr. (do seriado American Chopper) e de diversas coelhinhas da Playboy americana. Rock de primeira linha. 

Site Oficial:
www.nickleback.com  

NICKELBACK 
Live At Sturgis 2006 Coming Home 
Media/Laser Company 
Duração total: 90 minutos 
Extras: clipe de Rockstar, imagens de bastidores, galeria de fotos, vinheta do Sturgis 101 Festival 
Legendas: português, inglês

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

Vozes Renovadoras


O Garganta Profunda, um dos melhores e mais importantes grupos vocais brasileiros, lança o novo CD, Quando a Esquina Bifurca, somente com canções de autores da novíssima geração da MPB, num mapa musical dos mais ricos e interessantes. A atual formação do Garganta, criado em 1985 pelo saudoso maestro e arranjador Marcos Leite, traz Kátia Lemos (mezzo soprano), Regina Lucatto (contralto), Fabiano Salek (tenor, percussionista), Marcelo Caldi (tenor, diretor musical, pianista) e Márcio Detoni (barítono). O repertório tem temas de, entre outros, Nilze Carvalho, integrante do grupo Sururu na Roda (Motivo Pra Sorrir), Thiago Amud (A Hora do Fogo, dele e Maurício Detoni), Rodrigo Maranhão (Sonho), Edu Krieger (Seu Rosto) e Leandro Braga (Via Láctea, parceria com Maurício Detoni). Sambas, boleros, canções, tudo realçado pela riqueza das harmonias que caracterizam o Garganta Profunda. O melhor do novo, por vozes de respeito. 

Site Oficial: www.gargantaprofunda.com.br  

GARGANTA PROFUNDA 
Quando a Esquina Bifurca 
Rob Digital

Blog Acordes - Por Toninho Spessoto

DVD conta história da estréia dos Doors


The Doors, lançado em 1967, enquadra-se certamente entre os cinco melhores discos de estréia da história desse tal de rock and roll. Trata-se de um trabalho que ganha o ouvinte logo na introdução com influências de bossa nova de Break On Through (To The Other Side), sua faixa de abertura. Foi através desta obra-prima que o mundo teve seu primeiro contato com o talento exponencial de James Douglas Morrison, um dos maiores vocalistas e poetas de todos os tempos. O apelo pop psicodélico de Light My Fire, o lirismo de The Crystal Ship, a contundência de Soul Kitchen, a viagem alucinante de The End, a releitura personalizada de Alabama Song….. Esse verdadeiro marco do rock é o tema de mais um volume da excepcional Classic Albums, série na qual são contadas as histórias de alguns dos melhores discos de todos os tempos e lançada no Brasil pela distribuidora ST2. Nele, temos uma visão abrangente de como foi a criação de The Doors, o álbum, com entrevistas recentes de Ray Manzarek, o genial tecladista, John Densmore, o sublime baterista, e Robbie Krieger, o limitado (porém útil e perfeitamente integrado ao time) guitarrista. Bruce Botnick, técnico de som do álbum, também nos mostra segredos da mixagem do álbum, e depoimentos de músicos como Henry Rollins (Rollins Band, Black Flag) e Perry Farrell (Jane’s Addiction) e o crítico Ben Fong-Torres são outros destaques. O material novo é intercalado com cenas captadas na época, incluindo entrevistas de Jim Morrison. Exibido na tevê britânica, a versão lançada em DVD inclui mais de 35 minutos de material adicional, e vale cada centavo que você pagar nele. Se depois também lançou outros trabalhos seminais como Strange Days (1967), Morrison Hotel (1970) e L. A. Woman (1971), é este aqui que garantiu a presença do quarteto americano entre as melhores coisas que surgiram em termos de música naqueles atribulados e criativos anos 60.

The End ao vivo: http://br.youtube.com/watch?v=dbI5K0AzNHI

Mondo Pop - Por Fabian Chacur