domingo, 4 de novembro de 2007

CASAMENTO À FRANCESA em cartaz até 16 de dezembro

Chegou o grande dia… O dia sonhado por 10 entre 10 noivas… E temido por 10 entre 10 noivos…
Até onde você iria pelo amor? Qual é o tamanho da sua convicção?
Essa peça coloca um par de simpáticos noivos diante de inúmeras adversidades, justo no dia do tão aguardado casamento... Traição, paixões desenfreadas, equívocos inacreditáveis, coincidências absurdas, ciúmes para todos os gostos... e o que mais você quiser imaginar...

Sinopse
No dia de seu casamento, Fadinard, um jovem cavalheiro, é perseguido pela linda (e histérica) Anais, pois o cavalo de Fadinard comeu um chapéu de palha que Anais havia pendurado em uma árvore enquanto ela se encontrava secretamente com seu amante.
Anais não tem coragem de voltar para casa sem o chapéu já que seu marido é muito ciumento. Ela exige que Fadinard encontre um chapéu igual.
Os convidados de casamento chegam e Fadinard parte com eles em busca do chapéu, embora eles achem que estejam indo para a cerimônia de casamento.
A busca os leva a uma chapelaria, cuja dona havia sido uma namorada de Fadinard. Depois, eles vão parar na casa de campo de uma duquesa que confunde Fadinard com um cantor de ópera italiano. E, em seguida, chegam à casa de alguém que tem um chapéu idêntico.
A situação se complica quando Fadinard descobre que o dito cujo é ninguém menos do que o marido de Anais. Inúmeras reviravoltas se sucedem e levam a um final surpresa que não pode ser revelado aqui.

A montagem
Conta com a participação de dezenas de colaboradores e como em toda a comédia de vaudeville, os desafios de produção são enormes: dos cenários com diversos ambientes aos figurinos de época, dos móveis e adereços à caracterização dos atores, tudo exige muita pesquisa e atenção aos detalhes.
Falar das dificuldades de patrocínio é desnecessário, pois já são conhecidas de todos. Como não se pode abrir mão da qualidade, e tampouco esperar pelo apoio que não vem, conseguimos reunir uma equipe de artistas que acreditaram no potencial do projeto e se dedicaram com afinco à enorme tarefa de recriar um pouco da Paris de meados do século XIX.
A princípio, parece que nada vai funcionar... Como fazer um cenário onde as pessoas não param de entrar e sair pelas mais diversas portas? Afinal, uma farsa não sobrevive sem portas, já que o tema básico é o adultério. Elas precisam ser bem reais, assim como os ambientes, senão o público não embarca na história. Os figurinos têm que ser realistas e a engrenagem deve funcionar com precisão.
Assim, optou-se por um cenário móvel que é movimentado por 8 contra-regras no transcorrer do espetáculo. São cinco ambientes diferentes, do salão da casa de campo de uma duquesa a uma praça em Paris, de uma chapelaria a uma sala a um quarto. Para cada ambiente foi criada uma luz especial. A trilha sonora conta com 69 efeitos de som e procura evocar baladas da época. Foram pesquisados tecidos e cores para dar mais autenticidade aos figurinos. Em cena estarão 25 pessoas, entre atores e técnicos. Como se vê, uma farsa é farsa só no nome.
Mas a enormidade da tarefa é logo esquecida quando o projeto começa a tomar forma e as peças do quebra-cabeça começam a se encaixar. Uma época é recriada para que se possa dar vida a um texto de teatro que, ironicamente, acaba por refletir as loucuras e caprichos de nossos próprios tempos.

Sobre o Globe-SP Company
Um dos maiores anseios do ator que se profissionaliza é o de poder fazer parte de um grupo de teatro onde ele tenha a oportunidade de desenvolver suas habilidades e de crescer como artista.
Poucos se dão conta das dezenas de pessoas que participam de uma peça. Das equipes artística e técnica, passando pelo elenco, até os núcleos de produção e divulgação, pode-se chegar a uma centena de dedicados colaboradores.
É uma experiência única que revela toda a magia do teatro e também toda a sua complexidade e riqueza. Para o ator, poder fazer parte de todos os estágios de uma produção só traz benefícios, pois é só através do contato direto com artistas experientes que ele entenderá o tamanho de sua responsabilidade e a importância de sua contribuição para o êxito do produto final.
Foi pensando nisso que o Globe-SP fundou a Globe Company, um grupo aberto a todos os seus formandos e que pretende levar ao circuito comercial algumas das principais peças da dramaturgia universal.
Para cada produção, serão selecionados os alunos que mais se destacaram nos cursos do Globe-SP. Dependendo do grau de aproveitamento, serão convidados a desempenhar um determinado papel na peça escolhida e terão a chance de contracenar com atores profissionais e de sólida formação.
Essa troca entre os que estão começando e os que já possuem longa experiência, fazendo com que todos se beneficiem, é o principal objetivo da Globe Company. O artista está sempre se reciclando, nunca pode parar de progredir e só consegue isso através de um processo intenso e contínuo.
Para tanto, o repertório da Globe Company procurará alternar entre o clássico e o moderno, pois é nos estilos variados de interpretação que o ator consegue desenvolver todo o seu potencial.
A Globe SP Company é uma instituição interessada em servir a sociedade, facilitando o intercâmbio entre artistas experientes e alunos que tenham vontade de vencer na profissão. Um dos objetivos da entidade é criar condições ideais para levar adiante projetos que atraiam artistas de diversas procedências e que se sintam encorajados a compartilhar seus conhecimentos com os que estão começando.
A Globe Company pretende criar uma dinâmica própria que possa transcender o círculo vicioso do patrocínio-realização. A arte não pode parar, não pode depender apenas da boa-vontade dos mecenas, embora eles sejam fundamentais. Se há gente talentosa nas redondezas, elas precisam ser acionadas e precisam ter a oportunidade de mostrar seu trabalho.

Ficha artística e técnica
Elenco Globe-SP Company
Atores Convidados
Fadinard Marcos Daud / Nonancourt Zemanuel Piñero / Vézinet Charles Roodi / Duquesa de Champigny Frida Takats / Émile Beto Schultz
Atores
Helena Alessandra Venansi / Tardiveau António Dantas / Félix Bruno Heder / Clotilde, sua criada Cláudia Maksoud / Bobin Guilherme Barros / Clara Joana Ribeiro / Virgínia Karina Marin / Anais Karen Bessa / Beauperthuis Renato Chocair / Mordomo da Duquesa Robson Araújo / Aquiles de Rosalba e Trouillebert Sandro Pedroso / Stand-in de Vézinet Filipi Silveira

Criação
Direção Ricardo Rizzo
Supervisão Artística Ulysses Cruz
Tradução e Adaptação Marcos Daud
Cenografia Paulo Plagus
Iluminação Domingos Quintiliano
Figurinos Teka Paes
Direção Musical Marcelo Sussumo
Direção de Movimento Fernando Vieira
Preparação Vocal Marcelo Boffa
Preparação de Atores Zeca Bittencourt
Fotografia Gal Oppido
Ilustrações e Caricaturas Cássio Manga
Projeto Gráfico Marcelo Azevedo
Maquiagem e Cabelos Zito
Cenotécnica Jerônimo Aguiar / José Francisco Martins

Produção
Assessoria de Imprensa Sonia Kessar
Assistência de Produção Maria Carvalhal
Administração Globe-SP Carolina Polisel
Direção Geral de Produção Paulo Plagus
Apoio CULT / Realização Globe-SP Centro de Produção Cultural

Serviço
CASAMENTO Á FRANCESA!
Gênero - Comédia
Local – Teatro Aliança Francesa
Rua General Jardim, 182 – V. Buarque (Metrô República) – Fone (11) 3129 - 5730
Duração – 120 minutos / Classificação – livre / Sextas 21h30/ sábados 21h / domingos e feriados 18h / Temporada até 16 de dezembro

Ingressos – 30, 00 - 15,00 (estudantes, professores, pessoas acima de 65 anos e aposentados) / 10,00 - alunos e ex- alunos GLOBE-SP e alunos da Aliança Francesa.
Ingressos: www.compreingressos.com – fone (11) 3188 4141
Valet estacionamento conveniado / Bilheteria a partir das 14h00 – 230 lugares / ar condicionado / Bar e Café

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